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OLÁ,

Vítima de Abdelmassih disse estar com “taquicardia”

O ex-médico, condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de pacientes, deixou o hospital e foi para a casa em que mora com a família, em Pinheiros

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
24 jun 2017, 18h15
roger
O ex-médico, condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de pacientes, deixou o hospital em que estava internado e foi para a casa em que reside com a família, em Pinheiros (Divulgação/Veja SP)
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Uma das vítimas do ex-médico Roger Abdelmassih, Vanuzia Leite Lopes disse estar com “taquicardia, sudorese e deprimida” em uma publicação feita em sua página no Facebook nesta sábado (24). Ela já havia se pronunciado sobre a prisão domiciliar de Abdelmassih na quarta (21). “Estou aos prantos, decepcionada com o fato do Monstro Roger Abdelmasssih ir para casa – Triste em saber que dinheiro vale mais que a honra”, escreveu.

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(Reprodução / Facebook/Veja SP)

Roger Abdelmassih foi condenado a 181 anos de prisão pelo estupro de pacientes em sua clínica de reprodução. Ele deixou o hospital em que estava internado, no fim da noite desta sexta-feira (23), em Taubaté. Com tornozeleira eletrônica, ele chegou à casa em que reside com a família, no bairro Pinheiros, em São Paulo, no início da madrugada deste sábado (24). Abdelmassih viajou de carro, acompanhado pela esposa e por dois profissionais de saúde.

O médico, de 73 anos, foi beneficiado com o regime de prisão domiciliar depois que laudos apontaram que ele é portador de cardiopatia grave. Ele obteve o benefício na quarta-feira (21), mas permaneceu no hospital para o tratamento de uma infecção urinária. Abdelmassih deve passar por exames a cada três meses e caso sua saúde melhore, pode ser levado de volta para a Penitenciária de Tremembé, onde cumpria pena desde 2014.

(com Estadão Conteúdo)

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