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Vigilância Sanitária interdita hospital referência na Zona Leste

Para absorver a demanda, a Secretaria Municipal de Saúde diz estar reorganizando a rede e priorizando os atendimentos de risco

Por Estadão Conteúdo
5 dez 2017, 12h33
Pronto-socorro do Hospital Santa Marcelina em Itaquera, Zona Leste de São Paulo, está com atendimento parcialmente suspenso desde quinta-feira passada (30) (Reprodução / Google Street View/Veja SP)
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O Pronto-socorro do Hospital Santa Marcelina em Itaquera, Zona Leste de São Paulo, está com atendimento parcialmente suspenso desde quinta-feira passada (30) devido a superlotação e consequente interdição pela vigilância sanitária.

Em nota, o Hospital Santa Marcelina, instituição filantrópica e privada de referência que funciona há 56 anos no bairro da Zona Leste paulista, admite a superlotação e informa que o pronto-socorro clínico tem vinte leitos, mas atende, em média, cinquenta pacientes – e que o pronto-socorro cirúrgico tem quatorze leitos e atende quarenta pessoas.

De acordo com o hospital, o pronto-socorro faz 24 000 atendimentos por mês, sendo 87% dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Com a interdição feita pela Vigilância Sanitária o hospital atenderá apenas casos de extrema urgência.

Para absorver a demanda, a Secretaria Municipal de Saúde diz estar reorganizando a rede e priorizando os atendimentos de risco. A Prefeitura de São Paulo informou que a Zona Leste conta com 45 serviços de saúde, entre eles quatro hospitais municipais. Os casos sem gravidade são encaminhados à UPA Itaquera e aos hospitais municipais Dr. Waldomiro de Paula (Planalto) e Tide Setúbal.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, pacientes que necessitam de atendimento de alta complexidade são encaminhados para o Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio, no Tatuapé.
A Secretaria Estadual de Saúde informou que o Hospital Santa Marcelina tem até a próxima segunda-feira (11) para apresentar uma proposta de adequação dos setores e seu respectivo tempo de execução, que será avaliada tecnicamente pela Vigilância Sanitária do Estado.

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