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Veuve Clicquot lança safra de 2004 no Brasil com três champanhes millésimé – o melhor tipo da cave

La Grande Dame Blanc, Vintage Blanc e Vintage Rosé ganharam novos rótulos. Garrafas podem ser encontradas em São Paulo

Por Patricia Moterani
Atualizado em 5 dez 2016, 17h11 - Publicado em 9 Maio 2012, 18h41
la grande dame site
la grande dame site (Divulgação/)
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Existe uma maneira fácil de saber que safra dos champanhes Veuve Clicquot foi de fato excepcional: basta reparar se nela há um novo rótulo do La Grande Dame. Criado em 1972 para comemorar o bicentenário da casa francesa, o millésime (ou vintage, como são chamados os vinhos feitos a partir de uvas de uma mesma safra) é hoje o mais-mais da vinícola.

Recém-lançada aqui, a safra de 2004 da cave situada em Reims, na França, traz uma versão do La Grande Dame – o nome homenageia Madame Clicquot, a viúva que reinventou a roda das borbulhas no início dos anos 1800 –, assim como novas garrafas do Vintage Blanc e do Vintage Rosé, igualmente únicos. A mais recente edição de La Grande Dame data de 1998. “Os vintages 2004 têm textura leve e ganham corpo quando colocados na boca”, diz Dominique Dermaville, chef de cave da Veuve Clicquot, a VEJA SÃO PAULO. “Eles acompanham bem pratos com frutos do mar.”

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O La Grande Dame Blanc é fruto de um blend de 61% de uvas pinot noir e 39% de chardonnay provenientes de grands crus — os locais mais nobres da região de Champagne, na França. Já para o Vintage Blanc e o Vintage Rosé (os dois com 62% de pinot noir, 8% de pinot meunier e 30% de chardonnay), a colheita foi feita tanto em grands crus como em premiers crus, os segundos na hierarquia de vinhedos. O Rosé tem ainda uma adição de 15% de vinhos tintos da vinha de Bouzy (grand cru), o que, segundo Dermaville, dá “um toque de salmão” ao sabor final. Ambos apareceram pela última vez na safra de 2002, lançada em 2008.

Embora não exista um ranking oficial das safras, especialistas costumam fazer avaliações próprias, levando em conta, basicamente, como o clima se comportou no ano de produção (é essencial não chover no mês da colheita). Na tabela elaborada pelo respeitado crítico americano de vinhos Robert Parker, a safra de 2004 recebeu pontuação 93 de 100, assim como a de 1998, enquanto a de 2002 alcançou 95 – todas foram catalogadas como ‘marcantes’. Essa classificação acaba servindo mais como um guia para o consumidor, com uma ressalva: “Os grandes produtores conseguem fazer vinhos de excelente qualidade mesmo quando a safra não é extraordinária. Ela certamente ajuda, mas não é tudo”, afirma o consultor Aguinaldo Záckia Albert, autor de “Borbulhas – Tudo sobre Champanhe e Espumantes (Ed. Senac, 186 págs.)”.

Quem quiser degustar e comparar os sabores das diferentes colheitas encontra os champanhes mais antigos (e também os novos) em lojas como Cia do Whisky ou Empório Santa Maria. Aqui, Dominique Dermaville sugere a combinação entre borbulhas e pratos:

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La Grande Dame Blanc 2004 (R$ 670, 750 ml) – entradas ou petiscos à base de moluscos, crustáceos e peixes nobres (ostras, lagostins, tamboril, Saint Pierre).

Vintage Rosé 2004 (R$ 330, 750 ml) – canapés primaveris (como torradas de berinjela grelhadas e tomates secos ou tapas), atum vermelho semicozido ao queijo de cabra, lagosta assada ao alcaçuz e biscoitos amanteigados.

Vintage Blanc 2004 (R$ 300, 750 ml) – peixes de água doce, crustáceos, medalhão de vitela com legumes frescos.

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Moët Henessy do Brasil, distribuidor da Veuve Clicquot. Avenida Brasil, 1 814, Jardim América, tel. 3062 8388. www.catalogomh.com.br

Empório Santa Maria. Avenida Cidade Jardim, 790, Jardim Paulistano, tel. 3076 5211. www.emporiosantamaria.com.br

Cia do Whisky. Avenida Jandira, 263, Moema, tel. 5055 6000. www.ciadowhisky.com.br

 

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