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Vereador Camilo Cristófaro é indiciado por racismo pela Polícia Civil

Durante uma audiência na Câmara realizada no mês de maio, ele disse a frase “é coisa de preto, né?”  

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 jun 2022, 19h00 - Publicado em 21 jun 2022, 18h45
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  • Um dos vereadores mais encrenqueiros da Câmara Municipal de São Paulo, Camilo Cristófaro (Avante),  foi indiciado nesta terça-feira (21) pela Polícia Civil pelo crime de racismo após uma frase sua vazar durante uma audiência de maio.

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    Durante uma sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Aplicativos, no dia 3 de maio, o parlamentar disse o seguinte: “Varrendo e lavando a calçada (…) é coisa de preto, né?”.  Dias depois de proferir a frase, o seu então partido, o PSB, o desfiliou e virou alvo de um processo disciplinar na Câmara que  pode lhe custar o mandato.

    A denúncia à Polícia Civil foi feita pela vereadora Luana Alves (PSOL) no dia 5 de junho. Quem investiga o caso é o departamento especializado em investigar crimes raciais e delitos de intolerância, o Decradi.

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    “A gente sabe que o crime de racismo é um crime que não tem só a ver com o comportamento individual, é um crime que fere toda a população preta brasileira”, informou a parlamentar em nota emitida por seu gabinete.

    Procurado por intermédio de sua assessoria, Camilinho, como é mais conhecido por seus afetos e desafetos, não respondeu ao pedido de entrevista.

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