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Vale do Anhangabaú será aberto ao público nesta segunda (6)

Revitalização do espaço no centro custou mais de R$ 105 milhões e inauguração foi adiada sete vezes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 19h06 - Publicado em 5 dez 2021, 14h54
Imagem mostra o Vale do Anhangabaú reofrmado, com o pavimento cimentado no centro e os prédios ao redor.
Dois anos depois: Vale do Anhangabaú será reaberto totalmente em dezembro. (Reprodução/Twitter/Veja SP)
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Com um ano e meio de atraso, uma sequência de adiamentos e reajuste no orçamento inicial, a revitalização do vale do Anhangabaú será entregue nesta segunda-feira (6), ainda cercada de mistérios sobre como o espaço na região central de São Paulo será usado como área de lazer. As informações são da Folha.

A inauguração, anunciada no último dia 17 de novembro pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) para este dia 6, foi confirmada pela prefeitura em nota. De acordo com o texto, apenas na segunda-feira serão divulgadas atrações e programação para o local.

As obras de revitalização do vale do Anhangabaú começaram em junho de 2019, com finalização prevista, inicialmente, para junho de 2020. Após sete adiamentos, inclusive por causa da pandemia do novo coronavírus, o espaço foi aberto momentaneamente em 25 de julho, um domingo, quando a cidade atingiu a marca de 80% da população vacinada com a primeira dose contra a Covid-19. Depois seguiu fechado com grades, mesmo aos fins de semana.

A explicação para a liberação somente agora, quando 100% da população adulta já está vacinada, é que nesta segunda-feira a concessionária Viva Vale, liderada pela empresa Urbancom e que em julho assinou contrato no valor de R$ 49 milhões, vai assumir o local pelo período de dez anos.

A concessionária terá de garantir, entre outros, a manutenção, preservação, gestão e a promoção de atividades socioculturais. Caberá ainda a implantação de sistema de monitoramento e vigilância (com câmeras) e Wi-Fi gratuito.

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O projeto de reforma do vale do Anhangabaú foi contratado ainda na gestão Fernando Haddad, em 2016. Inicialmente orçada em R$ 79,9 milhões, a obra custou R$ 105,6 milhões, ou seja, 32,1% a mais.

Com a reforma, a área no centro terá 850 jatos d’água, 12 quiosques, floricultura, 1.500 assentos, sanitários e bebedouros, segundo o projeto, além de pista de skate.

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