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USP, Unesp e Unicamp mantêm obrigatoriedade do uso de máscaras

Nas 34 unidades universitárias da Unesp, equipamento será exigido até em ambientes abertos; no caso das particulares, decisão é individual

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 21 mar 2022, 17h19 - Publicado em 21 mar 2022, 14h21
Imagem mostra aluna de óculos com a palavra USP escrita na testa
Alunos visitam o prédio das letras na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas em março deste ano; máscara voltará a ser obrigatória (Marcos Santos/USP Imagens/Reprodução)
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Na contramão do decreto do governador João Doria (PSDB), que desobrigou o uso de máscaras em ambientes fechados desde a última quinta-feira (17), as três universidades públicas paulistas (USP, Unesp e Unicamp) decidiram manter a exigência do equipamento para alunos, professores, funcionários e visitantes.

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No caso da Unesp, que mantém 34 unidades universitárias em 24 cidades do estado, o uso será obrigatório inclusive em ambientes abertos, medida que já havia sido flexionada desde o último dia 9, quando Doria informou que ela não seria mais exigida em áreas externas. A  unidade também determina a apresentação do “passaporte da vacina” para entrada em suas unidades.

A decisão das universidades segue o mesmo entendimento de especialistas ouvidos pela Vejinha, que avaliam ser cedo para abrir mão da proteção individual.

O decreto de Doria da última quinta-feira estabelece a exigência apenas em unidades de saúde em os transportes públicos e suas dependências –plataformas, escadas rolantes e demais espaços comuns.

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Em comunicado assinado pelo reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior, a USP informa que mesmo em ambientes externos é recomendável o uso em situações de aglomeração, mesma orientação dada pela direção da Unicamp.

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Segundo Carlotti Junior, que é médico, a determinação foi decidida por analogia ao estabelecido para usuários de transporte público, locais com número elevado de pessoas no mesmo ambiente, circulação restrita de ar, proximidade física e tempo de permanência prolongado. A dica é que sejam usadas máscaras cirúrgicas ou N95.

Procurado, o Semesp (Sindicato dos Estabelecimentos Mantenedores do Ensino Superior Privado) informou que as próprias instituições têm autonomia para decidir a respeito da obrigatoriedade ou não do uso.

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Em nota o IFSP (Instituto Federal de São Paulo) afirmou que continuará seguindo o protocolo de biossegurança estabelecido para o órgão que prevê o uso de máscaras dentro das dependências dos campi e reitoria. “Por ora, não há previsão de suspensão desta diretriz, sendo que a instituição acompanha os indicadores, tendo por primeiro compromisso a segurança de sua comunidade”, diz nota do instituto.

Já a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) não informou se irá ou não exigir o uso dos equipamentos em seus campi.

 

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