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USP concede diploma a alunos mortos pela ditadura

Iniciativa contempla 15 estudantes da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) que não concluíram os estudos

Por Débora Lopes
Atualizado em 2 set 2024, 15h58 - Publicado em 20 ago 2024, 10h06
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  • A Universidade de São Paulo (USP) concederá diplomas a 15 alunos mortos pela ditadura que não terminaram os estudos em uma cerimônia que será realizada na próxima segunda (26), no Auditório Nicolau Sevcenko.

    De acordo com a universidade, a iniciativa é um “reconhecimento institucional e uma tentativa de reparação pelas violências, torturas, mortes e desaparecimentos sofridos pelas vítimas da ditadura militar que governou o Brasil entre 1964 e 1985”.

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    (Elaine M/Veja SP)

    Os 15 universitários estudavam na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Entre eles está Maria Regina Marcondes Pinto, que cursava Ciências Sociais e trabalhava como bancária. Ela foi companheira do hoje sociólogo Emir Sader, e atuou junto a ele na França, no Movimento de Esquerda Revolucionária (MIR), no Chile, e depois em Buenos Aires, na Argentina, onde desapareceu em 1976.

    Emir Sader celebrou a iniciativa da universidade no X, o antigo Twitter. “A USP vai entregar diplomas post mortem aos estudantes que não conseguiram terminar o curso pela ditadura. Vou receber pela Maria Regina, minha ex-companheira”, publicou.

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    Lançado em 2023, o projeto “Diplomação de Resistência” é fruto de uma parceria entre a Pró-Reitoria de Inclusão e Pertencimento (PRIP), Pró-Reitoria de Graduação (PRG), Gabinete da Vereadora Luna Zarattini (PT) e o coletivo de estudantes Vermelhecer.

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