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USP estuda a eficácia de células-tronco para tratar cães

A pesquisa procura evitar que os animais deixem de se mover por displasia coxofemoral, problema pelo qual perdem o controle das patas

Por Nathalia Zaccaro
Atualizado em 1 jun 2017, 17h39 - Publicado em 21 jun 2013, 18h33
mariana picchi
mariana picchi (Lucas Lima/)
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Esperança nas células-tronco

Não é difícil encontrar cães com rodinhas acopladas pela cidade. O equipamento permite que os animais vítimas de doenças ortopédicas continuem andando. Uma das principais causas dessa condição é o diagnóstico de displasia coxofemoral, problema pelo qual os bichos perdem o controle das patas. Nos próximos meses, a Faculdade de Medicina Veterinária da USP vai começar uma pesquisa sobre a eficácia de células-tronco no tratamento desses pacientes, para que não cheguem ao ponto de perder totalmente a mobilidade. Ao menos vinte pets vão receber cuidados gratuitos durante o projeto, que ainda tem vagas. Os interessados podem entrar em contato pelo e-mail dtbvet@usp.br

 

Eu e meu pet

Em agosto de 2011 a dentista Mariana Picchi não resistiu a um pedido de socorro na internet: o gatinho branco da foto acima havia sido resgatado em um telhado na Freguesia do Ó e precisava de um lar. “Eu me apaixonei no minuto em que vi o retrato, que parecia uma pintura”, descreve. “Fui buscá-lo.” Assustado, o bichano passou os primeiros dias acuado em um canto do apartamento e quase não parou de miar. “Era tanta cantoria que acabou batizado de Tom Zé”, diz Mariana. Com o tempo, o recém-chegado foi ganhando espaço e hoje não abre mão do colo da dona, que adotou mais três felinos: Coalhada, Fu e Frida. Em janeiro deste ano, Mariana decidiu fazer uma tatuagem. “Pesquisei várias imagens, mas nada era mais lindo que a foto do Tom.” Com um olho de cada cor e os bigodes compridos, o rosto do pet está gravado nas costelas da dentista.

charge pet animais bichos
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Terceira dimensão

O Hospital Veterinário Sena Madureira, na Vila Mariana, está em reforma. A partir de julho, ele terá um cineminha 3D em que os clientes poderão viajar virtualmente pelo corpo dos bichos para compreender melhor as doenças e os procedimentos médicos. Na semana passada, outro aparato teve sua estreia. Os equipamentos Idexx funcionam como um laboratório quase instantâneo. “Os resultados saem em poucas horas”, diz Mário Marcondes, diretor do hospital. O investimento em tecnologia é de 350 000 reais. Até o fim do ano, deve estar pronta também a nova fachada, que incluirá um elevador panorâmico.

hospital veterinário sena madureira
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