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Um ano de pandemia depois, Bolsonaro anuncia comitê contra a Covid-19

O presidente voltou a falar sobre o chamado 'tratamento precoce', sem eficácia contra a doença, de acordo com estudos internacionais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 mar 2021, 11h59 - Publicado em 24 mar 2021, 11h57
Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro  (Reprodução/TV Brasil/Veja SP)
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta quarta-feira (24) a criação de um comitê formado por governos estaduais, Congresso e União para combater a pandemia da Covid-19 no Brasil. A doença foi detectada pela primeira vez no país em março de 2020 e já ceifou quase 300 000 vidas.

O presidente se reuniu com governadores, ministros e chefe de poderes na residência oficial do Palácio da Alvorada. Segundo ele, o grupo se reunirá semanalmente para discutir os rumos do combate à doença e disse que a vida está em primeiro lugar.

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“Resolvemos, entre outras coisas, que será criada uma coordenação junto aos governadores, com o senhor presidente do Senado Federal. Da nossa parte, um comitê que se reunirá toda semana com autoridades para decidirmos ou redirecionarmos o rumo do combate ao coronavírus”, afirmou.

Ele também disse que os participantes da reunião discutiram o ‘tratamento precoce’, método que prevê medicamentos sem eficácia contra a Covid-19, de acordo com pesquisas internacionais.

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“Tratamos também de possiblidade de tratamento precoce. Isso fica a cargo do ministro da Saúde, que respeita o direito e o dever do médico off-label tratar os infectados”, argumentou Bolsonaro.

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O presidente não citou o isolamento social em seu anúncio, medida defendida por especialistas como fundamental para controlar os índices de contágio por coronavírus. Em pronunciamento feito em rede nacional na última terça-feira (23), Bolsonaro foi alvo de panelaços pelo Brasil.

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