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TSE atende pedido da campanha de Bolsonaro e veta política no Lollapalooza

Ministro do tribunal fixou multa de 50 000 reais à organização do festival em caso de novas manifestações

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
27 mar 2022, 11h27
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Palco do Lolla, em Interlagos: show terminam neste domingo (27) (Flashbang/Divulgação)
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O ministro Raul Araujo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), considerou como propaganda eleitoral irregular as manifestações políticas da cantora Pablo Vittar no festival Lollapalooza, na sexta-feira (25), em São Paulo.

– Veja também: Emicida, Planet Hemp e convidados substituem Foo Fighters no domingo 

No show, Pablo fez gestos de apoio ao ex-presidente Lula (PT) e criticou o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ministro do TSE proibiu novas manifestações políticas no festival e fixou multa de 50 000 reais em caso de descumprimento, a ser paga pela organização do Lollapalooza.

Com a decisão, Araujo atende parcialmente um pedido da campanha de Bolsonaro – que tinha solicitado, ainda, uma condenação da organização do festival, o que não foi aceito.

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“De uma apreciação das fotografias e vídeos colacionados aos autos, percebe-se claramente que os artistas mencionados na inicial fazem clara propaganda eleitoral”, diz o ministro, na decisão.

O Lollapalooza tem os últimos shows neste domingo (27), no Autódromo de Interlagos.

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