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Tom Zé é o novo imortal da Academia Paulista de Letras

O cantor e compositor baiano irá suceder Jô Soares na cadeira 33

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 21h30 - Publicado em 29 set 2022, 17h50
Tom Zé em seu apartamento, no bairro das Perdizes.
Tom Zé em seu apartamento, no bairro das Perdizes.  (Leo Martins/Veja SP)
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O cantor e compositor Tom Zé, 85 anos, tornou-se na quarta-feira (28) o novo imortal da Academia Paulista de Letras. Ele foi eleito como integrante da instituição com 32 votos dos 35 membros presentes e ocupará a cadeira nº 33, em sucessão ao apresentador Jô Soares.

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Nascido em Irará, na Bahia, Antônio José Santana Martins escolheu São Paulo como lar. “A gente em São Paulo está sempre aprendendo sobre São Paulo”, disse o artista em entrevista à Vejinha, em julho deste ano. No mês anterior, ele lançou o disco Língua Brasileira (2022), que aborda as origens da nossa língua, desde o tupi e o quimbundo até o celta e o português lusitano.

Ícone da Tropicália, o artista deu protagonismo à capital em grande parte de suas produções, como “São, São Paulo”. “Sou da roça, em Irará a gente é criado com ternura perto da gente. Mesmo quando cheguei aqui, que era um lugar de dar muito pontapé em nordestino, existia um certo nível de ternura”, contou, durante o papo. “Meu bairro, Perdizes, é como se fosse Irará.”

Para José Renato Nalini, presidente da Academia Paulista de Letras, Tom Zé soube traduzir a essência paulista como ninguém: “Um grande artista e poeta que continua atual”, comentou, em entrevista à TV Globo.

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