Líder do povo indígena guaianá, que habitava o planalto paulista na época da chegada dos portugueses, o cacique Tibiriçá foi batizado pelos padres jesuítas José de Anchieta e Leonardo Nunes e ganhou o nome cristão de Martim Afonso, em homenagem ao fundador de São Vicente. Tornou-se aliado dos colonizadores e grande amigo do explorador João Ramalho, casado com sua filha Bartira. Em 1554, Tibiriçá uniu-se a Manuel da Nóbrega e José de Anchieta na fundação de São Paulo, estabelecendo seu povo na área onde hoje está instalado o Mosteiro de São Bento, no centro da capital. Morreu em 25 de dezembro de 1562 e seus restos mortais estão guardados na cripta da Catedral da Sé. Por volta de 1932, o artista José Wasth Rodrigues pintou Cacique Tibiriçá e Neto, tela de 2,31m x 1,45m, parte do acervo do Museu Paulista do Ipiranga.
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Quem foi o cacique Tibiriçá?
Líder do povo indígena guaianá, ele tornou-se peça-chave da colonização brasileira e da fundação de São Paulo
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