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Teatro Oficina acusa Grupo Silvio Santos de reparos ilegais

Os Arcos do Beco foram emparedados com tijolos e uma escada que ligava o teatro ao terreno pertencente ao grupo foi removida

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 fev 2024, 13h01 - Publicado em 5 fev 2024, 12h55
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Os Arcos do Beco foram obstruídos com tijolos (Teatro Oficina/Reprodução)
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O Teatro Oficina, na Bela Vista, região central da capital paulista, foi surpreendido por ações do Grupo Silvio Santos (GSS) na manhã desta segunda-feira (5). Segundo representantes do Teatro, uma escada que liga o local ao terreno vizinho, pertencente ao GSS, foi removida, e os Arcos do Beco foram obstruídos com tijolos.

“A ação de obstrução dos arcos é ilegal, uma vez que foi feita sem o devido procedimento nos órgãos de tombamento. No que diz respeito à escada, trata-se de uma ação precipitada que não respeitou o tempo jurídico do processo de reintegração de posse”, informaram os integrantes do Oficina.

Já o GSS rebateu a informação, afirmando que só buscou reparar o estado original do imóvel “após longa e exaustiva discussão jurídica que reconheceu, nos autos do processo, que a referida escada nunca havia sido parte do tombamento do Teatro Oficina.”

Em nota, a empresa, dona de marcas como SBT e Jequiti, informou que a retirada da escada deveria ter sido feita pelo Teatro Oficina. “Comprovado nosso direito, obtivemos decisão favorável nesse sentido, e cumprimos com a decisão judicial. O correto teria sido a outra parte ter executado o reparo, mas, pela incapacidade financeira alegada, o juízo entendeu que se o GSS poderia fazê-lo”, apontaram.

O Grupo Silvio Santos não comentou a obstrução dos Arcos do Beco.

Por meio do X, o antigo Twitter, o Teatro Oficina comunicou que irá se reunir com seus advogados e comunicar os próximos passos da mobilização nas redes sociais.

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