A onda chegou de fora, quando celebridades como a cantora americana Beyoncé apareceram em eventos usando o adereço, que parece uma joia desenhada na pele. Em pouco tempo, estrelas nacionais, a exemplo da atriz Giovanna Antonelli e da modelo Alessandra Ambrósio, aderiram à tendência. Por aqui, as tatuagens metalizadas começaram a se espalhar nas festas de fim de ano e no Carnaval, e demonstraram fôlego para continuar em alta após o verão. “O tom dourado ou prateado fica ótimo no corpo, acho bem bacana”, comenta a crítica de moda Lilian Pacce.
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A marca Flash Tattoos, dos Estados Unidos, criou essa linha de decalques. No Brasil, eles são vendidos pela internet ou por distribuidores como a JUV Acessórios, que lançou recentemente um catálogo com modelos como Talita Rocca. Para colar o desenho na pele, basta retirar a película protetora, umedecer a parte de trás do papel com água e pressionar. O efeito dura uma semana, mas pode ser removido antes com ajuda de um demaquilante.
Algumas mulheres estão preferindo procurar espaços de beleza para não investir na cartela completa. Ela traz, em média, seis tatuagens e custa 49 reais. No salão Dame de Lis, na Chácara Klabin, a aplicação sai por 8 reais. “O acessório é versátil e adaptável a cada tipo de roupa ou evento”, conta a sócia Renata Labanca. O endereço começou a oferecer o serviço em dezembro e, na época, as profissionais faziam duas aplicações por semana. “Hoje, a média é de cinco para o mesmo período”. No local, há opções de decalques que imitam gargantilhas e pulseiras, entre outras. “Gosto de usar em shows porque as bijuterias podem cair enquanto eu danço”, afirma a estudante Camila Chammas, de 21 anos, uma das adeptas do estilo prateado.