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OLÁ,

Tarcísio recebe apoio de 4 das 10 siglas que ajudaram Rodrigo no 1º turno

Único partido que esteve com o atual governador e embarcou na campanha de segundo turno com Haddad foi o Solidariedade

Por Clayton Freitas
Atualizado em 7 out 2022, 11h56 - Publicado em 7 out 2022, 11h45
Tarcísio de Freitas (Republicanos) recebe apoio do Podemos
Tarcísio de Freitas (Republicanos) durante evento em que recebeu apoio do Podemos  (Divulgação/Divulgação)
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Se a corrida eleitoral do segundo turno entre Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT) fosse um jogo de futebol, o ex-ministro da Infraestrutura estaria vencendo de goleada por 4 a 1. Isso se o critério fosse quem, até o momento, conseguiu angariar mais apoio das siglas que deram sustentação à frustrada campanha do governador Rodrigo Garcia (PSDB) à reeleição.

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Rodrigo teve o total de dez partidos na sua base de sustentação para a campanha do primeiro turno. Destes, quatro deles, União Brasil; MDB; PP e Podemos já anunciaram apoio a Tarcísio, além de nomes como Vinicius Poit (Novo), que foi candidato a governador. O Solidariedade, que apoiou Rodrigo no primeiro turno, declarou que reforçará as fileiras da campanha de Haddad para o segundo turno. O petista também teve o apoio do PDT após o primeiro turno.

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As movimentações ocorreram logo após o governador ter declarado, na última terça-feira (4), “apoio incondicional” tanto a Tarcísio quanto ao presidente Jair Bolsonaro (PL), embora o ex-ministro já tenha se manifestado contrário a presença do tucano nos palanques do segundo turno. O PSDB também não acompanhou Rodrigo em sua decisão.

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Haddad
O petista Fernando Haddad (Diogo Zacarias/Divulgação/Divulgação)

Os apoios dados durante o segundo turno podem refletir na base de sustentação do próximo governador na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro e que já estava na aliança de Tarcísio no primeiro turno, elegeu 19 deputados estaduais. Já o PT, 18. Entretanto, com as novas adesões, Tarcísio pode ter mais de 50 deputados para lhe apoiar num eventual governo, mais da metade dos 94 integrantes da Casa. Já Haddad, se mantidas as atuais costuras, terá menos de um terço, cerca de 30.

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