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Suspeito de matar torcedor do Palmeiras é preso preventivamente

Agente penitenciário é acusado de ter atirado em vítima logo após derrota do Palmeiras para o Chelsea, mas afirma que não sabe se fez disparo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
13 fev 2022, 18h47
Imagem de um homem no asfalto, desfocado. Ao redor dele, um grupo de pessoas
 (TV Bandeirantes/Reprodução)
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O agente penitenciário José Ribeiro Apóstolo Jr., suspeito de atirar e matar um torcedor do clube em um confronto na rua Palestra Itália, zona Oeste de São Paulo, no último sábado (12), disse em depoimento à Justiça que foi perseguido por integrantes de torcida organizada do clube e que não sabe se disparo foi feito por ele.

José passou por uma audiência de custódia neste domingo (13). O juiz Renato Augusto Pereira Maia decidiu manter a prisão do agente penitenciário. Na decisão, o juiz anexou um vídeo que mostra o suspeito perseguido por um grupo de torcedores e atirando a esmo. O magistrado transformou a prisão temporária de José em preventiva, ou seja, não há prazo para ele seja solto.

“Não se pode perder de vista, ainda, que o porte de arma é conferido a indivíduos que gozam de presunção de confiança do Estado, razão pela qual deve-se usar o armamento de forma ponderada. Nesse compasso, não é razoável comparecer armado em evento de aglomeração, fora dos postos de trabalho, colocando em risco a si mesmo e a coletividade, o que aumenta sobremaneira o risco de algum acidente”, afirma.

+Jogo entre Palmeiras e Chelsea termina em confronto na rua Palestra Itália

José portava uma pistola 380, de uso pessoal. Ele é suspeito de ter atirado no motoboy Dante Luiz Oliveira, 40, logo após a derrota do Palmeiras para o Chelsea, por 2 a 1, na final do Mundial de Clubes.

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