Suspeito de integrar máfia chinesa é preso em SP após ser identificado por câmeras

Organização criminosa é temida na comunidade asiática por usar sequestros, ameaças e execuções como forma de coação

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 jan 2025, 12h34
Chinês preso com o uso do Smart Sampa
Chinês preso com o uso do Smart Sampa (Smart Sampa/Reprodução)
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Um suspeito de integrar uma ramificação da Máfia Chinesa que atua de forma violenta contra comerciantes chineses na região da rua 25 de Março, no centro de São Paulo, foi preso nesta terça-feira (28) pela Guarda Civil Metropolitana (GCM)  após as câmeras de reconhecimento facial do programa Smart Sampa reconhecê-lo caminhando na região. Ele pertence ao mesmo grupo do mafioso Liu Bitong, preso pela Polícia Federal em dezembro em Roraima.

Desde o início do Smart Sampa, em julho do ano passado, as câmeras já ajudaram a prender 551 foragidos do sistema carcerário e outros 1.762 criminosos em flagrante, além de auxiliar no encontro de 31 pessoas desaparecidas.

Condenado a 18 anos por extorsão mediante sequestro e associação criminosa, Lin Xianbin, 52, natural da província de Fujian, na China, estava foragido do sistema penitenciário desde 2023,  quando deixou a prisão para a saída temporária de Natal.

O homem é apontado como integrante do Grupo Bitong, uma organização criminosa ligada à máfia chinesa, temida na comunidade asiática por usar sequestros, ameaças e execuções como forma de coação às vítimas.

De acordo com as investigações, os membros do bando praticam extorsão contra outros chineses que comercializam capinhas de celular no centro, especialmente na região da 25 de Março.

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A quadrilha exigia grandes quantias em dinheiro para permitir que comerciantes continuassem operando seus negócios e, para isso, segundo a prefeitura, sequestrava parentes das vítimas e ameaçava denunciá-las por possíveis irregularidades em suas lojas. A organização é suspeita de envolvimento na morte de ao menos três comerciantes que se recusaram a pagar pelos esquemas de extorsão.

Segundo a prefeitura, o grupo operava em um apartamento na rua Senador Queiroz, no centro, onde as vítimas eram coagidas com armas. Entre os crimes pelos quais Xianbin foi condenado, está o sequestro do irmão de um comerciante de acessórios para celulares em 2014. A vítima havia acabado de desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, vinda da China, quando foi levada pelos criminosos, que exigiram R$ 300 mil por sua liberdade.

O Grupo Bitong foi desmantelado em 2017, após uma operação da Polícia Civil e da prisão de 20 pessoas e no cumprimento de mais de 30 mandados de busca e apreensão.

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Após ser capturado pela GCM nesta terça, Lin Xianbin foi conduzido ao 8º Distrito Policial, na região do Brás, onde permanece à disposição das autoridades.

 

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