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Propagandas por SMS irritam donos de celulares

Spams devem aumentar durante o período da campanha eleitoral

Por Jussara Soares
Atualizado em 5 dez 2016, 14h27 - Publicado em 16 Maio 2014, 15h13
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  • O celular da cantora Natércia Malheiros é bombardeado quase que diariamente por torpedos publicitários. Além dos enviados pela própria operadora, há SMS que ela “ganha” de imobiliárias, promoções de lojas e até de escolas. “Não pedi para receber isso”, reclama.

    Atualmente, cerca de 250 milhões de spams são enviados via celular no Brasil por mês, segundo dados do Mobile Entertainment Forum (MEF) da América Latina, câmara especializada que pesquisa o mercado de telefonia. A praga é de responsabilidade de empresas irregulares conhecidas como “chipeiras”. O nome vem da prática demandar lixo eletrônico por meio de chips pré-pagos. Segundo o MEF, existem aproximadamente noventa companhias do tipo no país. Um terço delas opera em São Paulo.

    Para ajudar a acabar com o incômodo, as operadoras criaram serviços especiais de bloqueio (veja o quadro abaixo). De acordo com o Procon-SP, é possível ainda fazer uma denúncia contra a empresa responsável pelos spams. “Se a mensagem for insistente, o dono do celular pode brigar por indenização na Justiça”, explica Márcio Marcucci, diretor de fiscalização do órgão. E o bombardeio deve aumentar. Especialistas preveem que o número de SMS deve subir para 500 000 por mês no período eleitoral. “Diversos candidatos, especialmente os que concorrem a deputado estadual e federal, vão utilizar o canal”, alerta Rafael Pellon, gerente-geral do MEF. 

    + Como bloquear as propagandas

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