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SP deve demorar até 6 anos para cobrir prejuízos da pandemia, diz Covas

De acordo com o prefeito, arrecadação perdida já chega a R$ 9 bilhões

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
15 jul 2020, 17h48
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  • A cidade de São Paulo vai demorar até 6 anos para retomar a arrecadação perdida por causa da pandemia, disse o prefeito Bruno Covas (PSDB) em entrevista a José Luiz Datena nesta quarta (15). O prejuízo deste ano já chega a R$ 9 bilhões.

    “O vírus, além de trazer o problema de saúde, traz um problema social e econômico. Isso tem sido em países que fizeram e não fizeram a quarentena uma retração econômica global, muito prejudicial, ano passado tivemos 80 mil empregos a mais, em 2020 foram 130 mil a menos só no primeiro trimestre. Não vai ser fácil, em 2021 vai ser ainda mais complicado”, disse.

    Apesar do cenário desfavorável, o prefeito da capital descartou a criação de impostos. Ele disse que São Paulo deve cobrir o prejuízo com a ajuda do governo federal e do estado.

    “Não temos previsão de criar novos impostos, numa situação como essa em que as pessoas estão vendendo o almoço para comer o jantar você criar um novo tributo, não tem sentido. A gente tem que lidar com a reorganização do orçamento municipal para ajudar empresas e trabalhadores e investir na cidade, com economia criativa, gastronomia, cultura, turismo, e aprofundar a discussão para a retomada”, pontuou.

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