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Áreas particulares da capital são destinadas à preservação ambiental

Novo decreto desapropria cerca de 165 km²; prefeitura considera que áreas com mata atlântica, córregos e nascentes têm “valor ambiental incalculável”

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
21 fev 2024, 16h57
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  • Nesta quarta-feira (21), 32 áreas verdes particulares da capital paulista foram declaradas de utilidade pública, após assinatura de um decreto pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB). Somado, o território corresponde a 10,9% da área da cidade e será transformado em área de preservação ambiental.

    Com a decisão, segundo a prefeitura, a cidade de São Paulo passa a ter 26% de seu território sob proteção municipal, estadual ou federal. São cerca de 165 km² desapropriados pelo novo decreto, somados aos 182 km² já existentes.

    A Declaração de Utilidade Pública (DUP) das 32 áreas verdes determina que elas serão necessárias para prestação de serviço, nesse caso, a proteção ambiental. No entanto, as áreas ainda não estão efetivamente públicas.

    A partir da assinatura do decreto, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) passa a demarcar as áreas, para então iniciar o processo de desapropriação e fazer o pagamento de indenizações aos proprietários destas terras.

    As áreas foram escolhidas a partir de um mapeamento feito pela SVMA, que identificou áreas com mata atlântica, córregos e nascentes, consideradas de “valor ambiental incalculável”, segundo a Secretaria de Comunicação da prefeitura. Elas estão listadas nos Quadros 7 e 15 do Plano Diretor aprovado em 2023.

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    No mesmo evento de assinatura do decreto, foi inaugurado o novo sistema de monitoramento contra incêndios no Parque Linear Córrego do Bispo, na Zona Norte, para cobrir a região da Serra da Cantareira.

    As 32 áreas declaradas de utilidade pública são:

    Parques:

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    Unidades de Conservação:  

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