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Polícia prende filho de vereador paulistano condenado por roubo

Adilson Adriano Amadeu, filho de Adilson Amadeu (União Brasil), ainda é acusado de praticar outros crimes

Por Clayton Freitas
Atualizado em 17 mar 2023, 12h50 - Publicado em 17 mar 2023, 12h49
Adilson Adriano Amadeu foi condenado em 2008 por roubo de uma Mercedes Benz, que pertencia a um ex-sócio
Adilson Adriano Amadeu foi condenado em 2008 por roubo de uma Mercedes Benz, que pertencia a um ex-sócio (Reprodução/Reprodução)
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A Polícia Civil prendeu na manhã desta sexta-feira (17) Adilson Adriano Sales de Souza Carvalho Amadeu, de 48 anos, filho do vereador paulistano Adilson Amadeu (União Brasil). Ele foi condenado por roubo de uma Mercedez Benz em 2008, que pertencia a um ex-sócio.

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Ele foi detido em um hotel na cidade de Osasco (Grande SP) por agentes do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas). Ele era procurado desde o dia 6 de fevereiro deste ano, quando foi expedida a ordem de prisão contra ele pela 4ª Vara das Execuções Criminais do Foro Central Criminal Barra Funda.

Para se diferenciar do pai, ele se candidatou em 2020 a vereador com o nome de Adilson Carvalho, porém, não conseguiu se eleger. Já o pai conseguiu se eleger pela quinta vez. Procurado, Adilson Amadeu, que não tem ligação alguma com os casos envolvendo o filho, não quis comentar o assunto.

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O roubo ao qual ele foi condenado ocorreu após uma briga societária. Depois disso ele teria se envolvido em uma série de crimes. A condenação por esse caso data de 2017, porém, ele só foi preso em outubro de 2020. Um mês após ser preso, seus advogados conseguiram que ele cumprisse pena em regime domiciliar alegando problemas de saúde. A medida prevê que ele não pode sair do local estabelecido, porém, isso foi desrespeitado diversas vezes, o que teria levado ao novo pedido de prisão.

Um dos golpes mais recentes creditados a ele teria sido contra um casal de idosos, segundo o advogado Rafael Barbosa da Silva, que representa as vítimas. Amadeu teria falsificado a assinatura deles em notas promissórias, entre outros documentos, num golpe que lhe renderia total de 13 milhões de reais.

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Como advogado, em alguns processos, Amadeu representa a si próprio. A reportagem não conseguiu localizar os seus defensores para comentar o assunto.

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