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Soldado da PM denuncia homofobia após ‘piada’ com emoji de berinjela

Guilherme Vicente se sentiu ofendido por colegas da corporação que trocaram foto de seu filho prematuro por legume

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h09 - Publicado em 28 Maio 2021, 18h35
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  • Um soldado da Polícia Militar de São Paulo acusa um sargento e outros policiais militares da corporação de homofobia e difamação por fazerem insinuações sobre sua sexualidade. Eles colocaram um emoji de berinjela numa foto em que Guilherme Ferreira Vicente, do 13º Batalhão da PM, da Companhia Tática Nova Luz, aparece segurando o filho com a esposa. 

    O casal comemorava nesta quarta-feira (27) o ‘aniversário’ de um mês de vida do filho, que nasceu prematuro, quando o soldado recebeu prints da montagem com ofensas homofóbicas, que ocorreram em grupos de policiais da corporação no WhatsApp.

    imagem dividida, dois prints, em ambos, comentários homofóbicos a respeito de conteúdos sobre Guilherme
    Prints com comentários homofóbicos feitos em grupos de WhatsApp da PM contra Guilherme, por seu vídeo em que falava sobre berinjela (Reprodução/Arquivo Pessoal/Veja SP)

    Nesta quinta-feira (27), a Polícia Militar informou que “não compactua com nenhum tipo de discriminação” e que está apurando a denúncia. A vítima também registrou boletim de ocorrência eletrônico para denunciar os crimes.

    Guilherme diz que é heterossexual. Ele é influenciador digital, além de policial, e alega que resgataram um vídeo que ele gravou para seus seguidores em que ele diz: “Estou com uma vontade louca de comer berinjela. É bom berinjela?”, seguido de uma enquete. O emoji do legume é frequentemente associado a um pênis, por isso a montagem feita tem cunho sexual e difamatório, segundo ele.

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    “Estou fazendo esse vídeo de revolta. Porque é o seguinte: eu sofri difamação. E usaram da sexualidade para me atingir de alguma forma”, disse Guilherme em vídeo no seu perfil. “Foi um desrespeito total comigo, com a minha família, com a instituição da Polícia Militar e com pessoas de ambas sexualidades, usando da própria sexualidade para me atingir. Não posso me calar”, completou.

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    Nesta sexta-feira (28), Guilherme postou uma foto do registro formal da denúncia feito junto à Ouvidoria da Polícia Militar. “Vamos à luta! Não vou me calar, jamais! Pela dignidade da pessoa humana!”, escreveu.

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