Sikêra Jr. e Rede TV! são condenados por ofensa a marido de Xuxa
O apresentador chamou Junno Andrade de "jugolô", como ataque à Xuxa por lançamento de um livro infantil que aborda temáticas LGBT
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26 set 2022, 20h42 • Atualizado em 26 set 2022, 20h45
O apresentador Sikêra Jr. e a Rede TV! foram condenados em primeira instância por ofensa ao cantor e compositor Junno Andrade, marido de Xuxa Meneghel. De acordo com a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, apresentador e emissora deverão pagar uma indenização de R$ 10 mil por danos morais ao cantor, com juros e correção monetária. As informações são do UOL.
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O acontecimento em questão se deu em outubro 2020, durante seu programa Alerta Nacional. Sikêra chamou Junno de “jugolô”, como ataque à Xuxa por lançamento de um livro infantil que aborda temáticas LGBT.
Em sua defesa, Sikêra afirmou ter se dirigido indiretamente ao cantor, durante apenas 19 segundos, em uma única reportagem, o que “nem de longe é suficiente para causar dano moral”, segundo ele.
O apresentador afirmou que estava reagindo a ataques feitos por Xuxa em uma rede social. A apresentadora criticou Sikêra por divulgar um vídeo em que um homem pratica um ato sexual com uma égua. De acordo com o jornalista da Rede TV!, Xuxa sugeriu que ele estava fazendo apologia à zoofilia.
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A Rede TV! se defendeu argumentando que o apresentador apenas exerceu sua “liberdade de expressão” e disse que o autor do processo estava tentando se “vitimizar”.
Segundo a desembargadora Hertha de Oliveira, relatora do processo, houve “evidente ofensa, que nada tem com a liberdade de imprensa, ultrapassando, em muito, os limites da liberdade de expressão. Ao imputar ao autor o adjetivo de ‘jugolô’, uma corruptela da palavra gigolô, obviamente que o apresentador não só injuria o autor [do processo, Junno], como o difama”, ela afirmou.
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Sikêra e a Rede TV! ainda podem recorrer.
Xuxa também processou o apresentador e a emissora, que foram condenados em março a pagar R$ 300 mil pelas ofensas. Eles recorreram ao processo da apresentadora, mas ainda não houve novo julgamento.
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