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Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, é alvo de novo pedido de prisão por não pagar fiança

Empresário tinha sido preso em 12 de agosto, em investigação sobre esquema de corrupção na Secretaria da Fazenda de São Paulo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
22 ago 2025, 12h59
sidney-oliveira
 (Ultrafarma/Divulgação)
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O Ministério Público de São Paulo (MPSP) entrou com um pedido de prisão contra Sidney Oliveira, dono da rede de farmácias Ultrafarma, nesta quinta-feira (21). O empresário deixou de pagar a fiança de R$ 25 milhões estabelecida pela Justiça, segundo o MP.

O dono da Ultrafarma e o diretor da Fast Shop, Mario Otavio Gomes, foram presos em 12 de agosto durante a operação Ícaro, que investiga suposto esquema de corrupção da Secretaria da Fazenda de São Paulo. Ele havia sido liberado no dia 15, mediante pagamento de fiança, entrega de passaporte e uso de tornozeleira eletrônica.

Outro envolvido no caso, Gomes, teve sua fiança suspensa por decisão da 11ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).

Relembre o caso

O Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (GEDEC), deflagrou em 12 de agosto uma operação para desarticular um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários lotados no Departamento de Fiscalização da Secretaria De Estado da Fazenda. 

O grupo criminoso favorecia empresas do setor de varejo em troca de vantagens indevidas. Os policiais realizaram três prisões temporárias: Aparecido Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, e Mario Otávio Gomes, sócio da Fast Shop, ambas empresas favorecidas pelo esquema, além do auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto. De acordo com o MP, os suspeitos poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.”

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Os empresários foram detidos em suas residências localizadas em Santa Isabel, na região metropolitana de São Paulo, e na Zona Norte da capital. As empresas não se manifestaram acerca das prisões e a reportagem também tenta localizar as defesas.

Segundo o MP, o fiscal envolvido no esquema manipulava processos administrativos para facilitar a quitação de créditos tributários às empresas. Para isso, ele recebia pagamentos mensais por meio de uma empresa registrada em nome de sua mãe. As propinas chegam ao valor de mais de 1 bilhão de reais. Os agentes também estão cumprindo mandados de busca e apreensão em endereços residenciais dos investigados e nas sedes das empresas.

Em nota, o MPSP informou que “a operação é fruto de meses de trabalho investigativo, com análise de documentos, quebras de sigilo e interceptações autorizadas pela Justiça. Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.”

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A reportagem procura o contato da defesa de Oliveira.

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