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Servidoras dizem que mulher de Safadão mentiu idade para se vacinar

Ela teria informado ter 31 anos em vez de 30 durante diferentes etapas de imunização; assessoria disse que cantor e influenciadora não irão se pronunciar

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 set 2021, 12h52
Thyane Dantes e Wesley Safadão
Thyane Dantes e Wesley Safadão (Reprodução/Veja SP)
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Servidoras de saúde dizem que a influenciadora digital e esposa do cantor Wesley Safadão, Thyane Dantas, mentiu a idade durante sua vacinação contra a Covid-19. A imunização aconteceu em Fortaleza, no Ceará.

Segundo a registradora do local de vacinação e a aplicadora da vacina, Thyane afirmou ter 31 anos durante as etapas de vacinação, mas na verdade ela tinha 30. Ela não entregou documentos de identificação.

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Thyane não estava agendada para receber a imunização e o recorte do dia da aplicação era para pessoas com 32 anos ou mais. Na época em que o assunto veio à tona, Safadão e a mulher disseram que não havia irregularidades e que ela havia recebido dose da xepa. Porém, a prefeitura afirmou que não havia doses de xepa no horário da imunização. Depois disso, a equipe de Wesley Safadão afirmou que o cantor e a mulher não irão se posicionar sobre o assunto.

Uma sindicância foi aberta para apurar irregularidades na vacinação de Thyane. A apuração foi concluída pela secretaria municipal de Saúde do município. Segundo a pasta, houve irregularidades nas ações de três colaboradores do poder municipal, uma servidora pública e dois funcionários terceirizados.

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A secretaria também diz que as apurações internas apontam para um possível crime de corrupção passiva por parte de três colaboradores da prefeitura de Fortaleza. A decisão foi assinada pela secretária municipal da Saúde, Ana Estela Leite, e publicada no Diário Oficial do Município de 6 de setembro.

Um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) será aberto contra uma servidora. Os outros dois envolvidos fazem parte de uma empresa terceirizada, o Grupo Servnac, que pediu acesso à sindicância para  ter subsídios para “decidir as medidas cabíveis a serem tomadas”.

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