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Sem combustível, posto libera funcionários e fecha em São Paulo

A greve dos caminhoneiros, que chegou ao quarto dia nesta quinta (24), afeta postos de combustível da capital

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 24 Maio 2018, 09h22 - Publicado em 24 Maio 2018, 09h08
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  • A greve dos caminhoneiros, que chegou ao quarto dia nesta quinta-feira (24) já afeta postos de combustível da capital paulista. Na quarta-feira (23), o posto do supermercado Carrefour do bairro do Limão, na Zona Norte, encerrou as atividades por volta das 17h, já que desde as 15h30 não havia mais combustível em suas bombas.

    Segundo um funcionário do estabelecimento, normalmente há dois abastecimentos por dia, um pela manhã, outro no final da tarde, mas o posto não recebe as encomendas desde a manhã da terça-feira (22).

    Na mesma rua, um posto de bandeira Ipiranga também encontra dificuldades para continuar operando. Um frentista explica que recebeu combustível pela última vez às 16h da última terça-feira mas o carregamento que era esperado para o dia não chegou.

    Segundo o funcionário, não há previsão para entregas e o combustível que há nas bombas deve ser suficiente para seguir com as vendas até o meio da tarde desta quinta-feira (24).

    O posto Shell Papa Rede, também na Zona Norte, vende em média 135 000 litros de combustível por dia, trazidos por três entregas diárias de caminhões, duas pela manhã e uma pela noite. Entretanto, o último carregamento que chegou foi o da noite desta terça-feira. Também não há previsão de entrega do combustível.

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    Com o posto vizinho já fechado, o movimento nas bombas aumentava. Um funcionário do estabelecimento acredita que o combustível das bombas será suficiente até a noite de quarta.

    Segundo os funcionários, não houve aumento no preço devido à escassez do produto nas bombas de combustível.

    A Plural, associação de distribuidoras de combustível que representa a Shell e a Ipiranga, afirmou que “está atenta às manifestações e apoia as autoridades para mitigar eventuais transtornos à sociedade. A Associação acionou um Comitê de Gerenciamento de Crises para coordenar as ações em torno desta situação e informar ao mercado e ao governo sobre a evolução do cenário. A Plural também solicitou desde o dia 21 apoio à Casa Civil da Presidência da República, à ANTT e aos ministérios dos Transportes e da Segurança Pública para que seja assegurada a livre circulação dos caminhões de distribuição de combustíveis e lubrificantes. A polícia rodoviária federal também foi acionada e estamos confiantes na rápida solução para a situação”.

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    Já o Carrefour informou que “alguns de seus postos de combustíveis encontram-se temporariamente fechados por falta de reabastecimento de fornecedores que estão sendo impactados com a greve do transporte”. Também reforçou que acompanha “atentamente os movimentos dos caminhoneiros e a negociação com o governo, além de estudar medidas alternativas em conjunto com seus fornecedores”.

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