Seis lugares bacanas instalados em porões
Antes associados a espaços soturnos ou à cena underground, subsolos agora têm ambientação estilosa e clima festivo
Quase escondido
Da rua, o visitante avista apenas um pequeno corredor. Ao atravessá-lo, porém, tem a grata surpresa: o Divine Wine Bar. Seu pé-direito de 5 metros quebra a sensação de ambiente fechado. São 23 opções de vinho em taça, parte delas armazenada numa máquina italiana Enomatic. Uma adega elevada para 400 garrafas acomoda os sessenta rótulos que compõem a carta.
Balada moderninha
Num prédio no centro, o clube retrô Alberta #3 tem uma transada pista subterrânea que começa a pegar fogo depois das 23h30. No acalorado ambiente, decorado com papel de parede de estampas psicodélicas, moderninhos se esbaldam ao som de rock.
Drinques, boa música e paquera
Inspirado nos speakeasies (os bares clandestinos da época da Lei Seca americana), o SubAstor nem ligação com a rua tem. Para chegar ao ambiente de estilo cool, é necessário atravessar o salão do Astor e descer três lances de escada. Coquetéis criativos e música animada garantem o agito e turbinam a paquera.
Jazz e blues tête-à-tête
Numa ruela de paralelepípedos de apenas um quarteirão (entre as alamedas Itu e Jaú), o bar Syndikat lembra uma residência na ambientação. De quinta a sábado, a partir das 10 da noite, as atenções se voltam para o piso inferior, onde rolam apresentações de jazz e blues para no máximo quarenta pessoas. Os músicos tocam bem pertinho do público, que se acomoda em mesas e, sem cerimônia, nas almofadas dispostas pelo chão.
Jantar na adega
Enquanto formações de jazz mandam brasa no agitado palco no térreo do Madeleine, alguns clientes preferem descer e se refugiar na adega. Ali é possível jantar à luz de velas em clima bem intimista. O espaço, com cinco mesas e revestido de tijolinhos, reúne 440 garrafas de vinho dos 76 rótulos listados no menu.
De lanterna na mão
Situado 12 metros abaixo da superfície, o Teatro do Centro da Terra ocupa o quarto e o quinto subsolos de um prédio nas Perdizes. Para chegar lá, o público pode usar o elevador ou entrar no clima e descer os 55 degraus guiado por uma lanterna e protegido por um capacete. Além de um café, espaço para cursos e uma varanda, o endereço abriga uma sala de espetáculos para 100 pessoas, por onde já passaram atores como Beth Goulart e Eduardo Moscovis. Também recebe peças interativas — a última foi a divertida Teatrokê (foto), que está em excursão e deve retornar em breve — e infantis.