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São Paulo tem deficit de letras

Acervo de livros para adultos nas bibliotecas municipais caiu 13% em cinco anos. A maioria dos distritos da capital não atinge a meta da Unesco

Por Maurício Xavier [com reportagem de Carolina Giovanelli, Flora Monteiro, Marcos Lauro e Pedro Henrique Araújo]
Atualizado em 14 Maio 2024, 10h58 - Publicado em 9 dez 2011, 23h51

O acervo de livros para adultos nas bibliotecas municipais caiu 13% em cinco anos: dos 2,2 milhões existentes em 2006, sobrou 1,9 milhão em 2010, segundo pesquisa realizada pela ONG Rede Nossa São Paulo. O sumiço se deve a fatores como falta de devolução e deterioração. A meta da Unesco é de duas obras por habitante.


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Na capital, esse índice é de 0,22 e só dois distritos atingem o patamar mínimo: Sé e Liberdade, com 16,59 e 2,6. O alto número da Sé é explicado pela presença da Biblioteca Mário de Andrade, com 320.272 volumes, combinada à pequena população, de 19.464 moradores. O levantamento não inclui os dez bosques de leitura que funcionam em parques nos fins de semana e as 39 bibliotecas dos CEUs. Segundo a prefeitura, foram investidos 11,3 milhões de reais na compra de 546.767 títulos entre 2005 e 2011.

LIVROS POR HABITANTE

Índice dos melhores distritos

Sé: 16,59

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Liberdade: 2,60

Pari: 1,85

Lapa: 1,44

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Santo Amaro: 1,43

Tatuapé: 1,10

Alto de Pinheiros: 0,79

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Mooca: 0,79

Consolação: 0,79

Socorro: 0,75

 

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