São Paulo tem deficit de letras
Acervo de livros para adultos nas bibliotecas municipais caiu 13% em cinco anos. A maioria dos distritos da capital não atinge a meta da Unesco
O acervo de livros para adultos nas bibliotecas municipais caiu 13% em cinco anos: dos 2,2 milhões existentes em 2006, sobrou 1,9 milhão em 2010, segundo pesquisa realizada pela ONG Rede Nossa São Paulo. O sumiço se deve a fatores como falta de devolução e deterioração. A meta da Unesco é de duas obras por habitante.
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Na capital, esse índice é de 0,22 e só dois distritos atingem o patamar mínimo: Sé e Liberdade, com 16,59 e 2,6. O alto número da Sé é explicado pela presença da Biblioteca Mário de Andrade, com 320.272 volumes, combinada à pequena população, de 19.464 moradores. O levantamento não inclui os dez bosques de leitura que funcionam em parques nos fins de semana e as 39 bibliotecas dos CEUs. Segundo a prefeitura, foram investidos 11,3 milhões de reais na compra de 546.767 títulos entre 2005 e 2011.
LIVROS POR HABITANTE
Índice dos melhores distritos
Sé: 16,59
Liberdade: 2,60
Pari: 1,85
Lapa: 1,44
Santo Amaro: 1,43
Tatuapé: 1,10
Alto de Pinheiros: 0,79
Mooca: 0,79
Consolação: 0,79
Socorro: 0,75