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São Paulo ultrapassa 4 000 mortos pela Covid-19

Em coletiva de imprensa, governo afirmou também que a taxa de isolamento social na terça-feira (12) teve um índice considerado baixo

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 Maio 2020, 14h40 - Publicado em 13 Maio 2020, 14h35
João Doria em coletiva de imprensa sobre a Covid-19 (Reprodução/Divulgação)
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O estado de São Paulo chegou a 4 118 óbitos pela Covid-19 nesta quarta-feira (13). A informação foi divulgada pelo governo estadual durante uma coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes. De acordo com o secretário da Saúde, José Henrique Germann, nas últimas 24 horas a unidade da federação teve 169 mortes.

O número de casos é de 51 097. A taxa de ocupação nos hospitais do estado é de 68,3% e na Grande São Paulo, 87,2%. De acordo com Patrícia Ellen, secretária do Desenvolvimento Econômico, a taxa de isolamento no estado ficou na média de 47% na terça (12), e na capital paulista, 48,4%.

O governador João Doria, durante a coletiva, se posicionou contra a inclusão das atividades de salão de beleza, barbearias e academias de esportes na lista de “serviços essenciais”, conforme decreto editado pelo presidente Jair Bolsonaro. “O comitê de saúde e o secretario de saúde do estado de São Paulo nos indicam que ainda não temos condições sanitárias seguras para autorizar a abertura de academias, salões de beleza e barbearias neste momento”, disse Doria na coletiva de imprensa. Governos de 17 estados e do Distrito Federal (DF) também já tinha se manifestado contrários à liberação proposta por Bolsonaro na segunda-feira (11).

O decreto do governo federal, no entanto, não é automático: o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que cabe aos estados e municípios da federação o poder de estabelecer políticas de saúde pública, como questões da quarentena, lockdown e a classificação de serviços essenciais.

 

 

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