Defendendo o investimento de políticas públicas para gays, lésbicas, travestis e transgênero, o prefeito Fernando Haddad (PT) inaugurou o segundo Centro de Cidadania LGBT de São Paulo, nesta quinta-feira (31), em Santo Amaro, Zona Sul, mais precisamente na rua Carlos Augusto de Campos, 133.
A cerimônia também marcou o último ato de Eduardo Suplicy (PT) como secretário de Direitos Humanos. O ex-senador, que vai concorrer a uma vaga na Câmara dos Vereadores nas eleições deste ano, foi chamado de “o melhor secretário” pelo chefe do executivo municipal.
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Até o fim do ano, a previsão é de que São Paulo conte com cinco desses centros de cidadania, que oferecem serviços como atendimento médico e apoio jurídico e psicológico. Atualmente, além da unidade de Santo Amaro, está funcionando a unidade do Largo do Arouche, no centro. A próxima inauguração, em São Miguel, na zona leste, está prevista para maio. “Numa cidade de 12 milhões de habitantes, nós temos que estar preparados para conviver com a diversidade. A tolerância tem que ser cultivada dia a dia e cabe ao poder público dar estrutura e garantir a essa comunidade a segurança que muitas vezes ela não tem”, comentou Haddad.
O Centro de Cidadania LGBT de Santo Amaro vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 9 horas às 21 horas, aberto para a população em geral, mas principalmente a pessoas vítimas de violência física e psicológica por causa da orientação sexual.
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Na ocasião, Suplicy aproveitou para afirmar que deixou seu cargo de secretário de Direitos Humanos à disposição de Haddad e do PT. “Eu conversei com ele (Haddad) e disse que, se ele avaliasse que eu contribuo melhor como secretário, podia contar comigo até dezembro. Mas depois da reflexão dele e dos companheiros de partido, decidimos pela minha candidatura.”
Para Haddad, a saída de Suplicy não vai atrapalhar o andamento dos projetos da secretaria, mas contribui na discussão política da cidade. “A equipe dele está mantida, não haverá descontinuidade. Para a cidade, é importante a voz dele na eleição, principalmente num momento de tanta intolerância.”