Inaugurado no fim de 2007, o Sabiá despontou como um dos botecos mais bacanas da Vila Madalena. Na época, foi prontamente adotado pelo público descolado do bairro. O endereço, porém, fechou as portas um ano e meio depois da abertura devido a problemas com a prefeitura e deixou saudade.
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Criadores do lugar, os irmãos Leonardo e Stefânia Gola (sócios também do Ó do Borogodó, reduto do samba em Pinheiros) conseguiram finalmente ressuscitar a casa, um mês atrás, no mesmo imóvel. Quase nem se percebem os dois anos em que ficou fechada. Bem iluminado e cercado de janelões, o salão na esquina das ruas Purpurina e Fidalga se manteve praticamente intocado. A mudança mais efetiva está em uma das paredes, decorada com um belo painel gráfico do artista Sergio Fabris.
Nova sócia do bar, a chef Graziela Tavares conservou no cardápio sucessos da fase anterior, a exemplo da moela (R$ 15,00) e da língua (R$ 20,00) cozidas, e introduziu novidades. Entre elas, o bom caldinho de abóbora (R$ 10,00) incrementado com curry, leite de coco e gengibre. Outra boa-nova, o saboroso cassoulet (cozido de feijão-branco) vem numa panelinha individual (R$ 18,00) e gratinado com farofa de pão. Agradou ainda o penne cozido al dente ao molho de limão-siciliano (R$ 30,00).
A seção etílica reserva chope (Brahma, R$ 5,10), tirado nos conformes, e um mojito bem preparado, com a hortelã pouco macerada (R$ 17,00). Aos sábados, a feijoada na cumbuca (R$ 35,00 a pequena; R$ 50,00 a grande) faz a alegria dos frequentadores.