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Russomanno diz que moradores de rua são mais resistentes à Covid-19: “Não têm como tomar banho”

O candidato à prefeitura criticou a condução da pandemia na capital paulista durante encontro com empresários

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h20 - Publicado em 13 out 2020, 17h24
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  • Nesta terça-feira (13), durante um encontro na Associação Comercial de São Paulo, o candidato à prefeitura Celso Russomanno, do Republicanos, falou que moradores de rua e usuários de droga da Cracolândia podem ser “mais resistentes do que a gente” à Covid-19, “porque convivem o tempo todo nas ruas, não têm como tomar banho”.

    Russomanno estava na reunião para ouvir demandas dos empresários. Ele criticou a maneira como o governo de São Paulo e a Prefeitura conduziram a pandemia. O candidato afirmou ainda que “tem que se aprender muito sobre [a doença]”. Na sua visão, o contágio nas periferias, na Cracolândia e entre os moradores de rua foi atípico.

    “Todo mundo esperava que a Covid tomasse conta de todo mundo, até porque, eles não têm o afastamento que foi pré-estabelecido pela OMS…e, eles estão aí, nós temos casos pontuais, e não temos uma quantidade imensa de moradores de rua com problema de Covid. Talvez eles sejam mais resistentes do que a gente, porque eles convivem o tempo todo nas ruas, não têm como tomar banho todos os dias, etc e tal”, disse na reunião. 

    Ainda no encontro, Russomanno criticou a atual gestão da prefeitura e defendeu o isolamento vertical.

    “Esse isolamento deveria ter sido feito, depois dos primeiros 30 dias, de forma vertical, cuidando das pessoas com problemas respiratórios, das pessoas cardíacas, dos idosos, das pessoas com deficiência… deveria ter sido cuidado disso, e não fechado o comércio do jeito que foi feito, quebrando e desempregando todo mundo, agora nós vamos ter que consertar isso tudo. E não vai ser fácil não”,  argumentou o candidato.

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