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Rua 25 de Março na mira de Trump? Entenda o que é famoso centro de comércio popular

Objetivo é apurar se o Brasil adota práticas comerciais desleais; região atrai consumidores de todo país

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 jul 2025, 12h20 - Publicado em 16 jul 2025, 12h02
Rua 25 de Março, no centro de São Paulo
Rua 25 de Março, no centro de São Paulo (Rovena Rosa/Agência Brasil/Divulgação)
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A Rua 25 de Março, famosa por reunir lojas e bancas de comércio popular no centro de São Paulo, entrou no radar de uma investigação comercial dos Estados Unidos contra o Brasil, por ordem do presidente Donald Trump, na terça-feira (15).

De acordo com a revista VEJA, a investigação foi autorizada sob a Seção 301 da Lei de Comércio dos EUA. O objetivo é apurar se o Brasil adota práticas comerciais desleais que prejudiquem os interesses econômicos americanos.

Um dos focos principais da investigação é a proteção à propriedade intelectual. Nesse contexto, o governo dos EUA citou a Rua 25 de Março como um dos maiores centros de venda de produtos falsificados no Brasil. De acordo com relatórios do Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR), segundo a VEJA,.

“A região da Rua 25 de Março permanece há décadas como um dos maiores mercados para produtos falsificados, apesar das operações de fiscalização direcionadas a essa área”, diz um dos relatórios, mas sem apresentar provas das supostas práticas comerciais desleais.

Além da questão da pirataria, a investigação americana também envolve outros temas, como o uso do Pix, questões ambientais e políticas tributárias. Dependendo do resultado da apuração, o governo dos EUA pode impor sanções comerciais ou tarifas extras contra produtos brasileiros.

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O que é a Rua 25 de Março?

O nome da rua é uma referência ao dia da proclamação da primeira Constituição brasileira, em 25 de março de 1824, a via ganhou importância comercial a partir do final do século XIX, com a chegada de imigrantes sírios e libaneses, que abriram lojas e contribuíram para formar o centro comercial popular que existe até hoje.

Para além da rua, o comércio popular se expandiu por outras vias da área, como a ladeira Porto Geral, com centenas de lojas, galerias e ambulantes que vendem uma variedade de produtos a preços acessíveis.

Podem ser encontrados na “25”, como é popularmente chamada, roupas, acessórios, brinquedos, itens para a casa, material de papelaria, tecidos, eletrônicos, artigos para festas e decoração.

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A região se tornou um polo de atacado e varejo, atraindo consumidores e lojistas de todo o Brasil. Na véspera de feriados, a rua chega a receber mais de 400 mil pessoas por dia.

Na época do carnaval ou outras festas que demandam fantasias, como o Halloween, a região também fica tomada de consumidores em busca de itens para compor os trajes da festa. Na proximidade do Dia das Mães a rua também fica abarrotada de pessoas em busca de presentes mais em conta.

Em dezembro, a região também fica disputada, com as ruas cheias de consumidores em busca de presentes e outros artigos para a comemoração do Natal.

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Mas, comprar na 25 de Março também exige cuidados, com a segurança em si, por ser uma região visada por ladrões de celulares e outros objetos pessoais. Os comerciantes também devem ficar atentos com as compras, pois a região é conhecida por ser um dos maiores pontos de venda de produtos falsificados.

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