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Roubos crescem e mortes caem em São Paulo

Número de roubos e furtos aumentou na média geral

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 1 jun 2017, 16h06 - Publicado em 25 jun 2016, 16h45
Mágino Alves Barbosa Filho -
Mágino Alves Barbosa Filho - (Divulgação / SSP / Erika Rios/Veja SP)
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O número de roubos e furtos cresceu no estado e na capital de São Paulo, conforme mostram estatísticas divulgadas na sexta (24) pela Secretaria da Segurança Pública. Em contrapartida, os homicídios, tanto em relação ao número de casos quanto ao de vítimas, continuam a apresentar tendência de queda cada vez mais expressiva. Os estupros tiveram pequena queda nos índices do estado e alta na capital.

Ao contrário do antecessor, Alexandre de Moraes, que “fatiava” os números, o atual secretário da Segurança Pública, Mágino Alves, divulgou todos os índices criminais. No estado, os roubos aumentaram 5,51% em maio, em relação ao mesmo mês do ano passado, com 26.690 casos registrados, ante 25.295. No período acumulado de janeiro a maio, o aumento foi de 4,74%, em comparação com o mesmo período de 2015, com o total de 134.158 casos registrados. Na capital, o aumento foi de 5,33% em maio, com 12.843 casos – haviam sido 12.193 no ano passado. No período acumulado, o aumento foi de 0,56%, passando de 64.915 casos registrados, em 2015, para 65.280 neste ano.

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Alexandre de Moraes
Alexandre de Moraes ()
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A queda dos homicídios foi mais uma vez destacada por Alves, que elogiou o empenho das polícias civil e militar no combate a esse tipo de crime. No estado, foram registrados 272 casos em maio, ante 292 em 2015 – queda de 6,85%. Segundo a pasta, esse é o menor número já registrado em toda a série histórica, iniciada em 2001. O número de vítimas teve queda de 8,55%, de 304 para 278 mortos. Esta é a primeira vez que o número ficou abaixo de 300 mortos. Na capital, foram 64 casos registrados em maio, ante 83 no mesmo mês de 2015 – diminuição de 22,89%. O número de vítimas caiu de 84 para 64, recuo de 23,81%. Na Grande São Paulo e no interior, a tendência de queda foi mantida.

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Segundo o secretário, a taxa de homicídios no estado é de 8,27 casos por 100 mil habitantes. Para o total de vítimas, a taxa é de 8,64. Na capital, a taxa de homicídios é de 7,8 para cada 100 mil habitantes. “São Paulo mostra que está no caminho certo no combate aos homicídios. A queda significa que vidas estão sendo poupadas”, disse Alves.

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Os estupros aumentaram 12,20% na capital em maio, em comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram 184 casos, ante 164. No período acumulado de janeiro a maio, houve redução de 1 caso: 871, em 2016, ante 872 no ano passado. No estado, o índice caiu 0,58%: de 687 casos, em 2015, para 683. O período acumulado apresentou aumento de 1,92%, passando de 3.851 para 3.925 casos de estupro.

O secretário, desta vez, preferiu não comentar sobre quais seriam as motivações para os casos. Ele foi criticado após declarar, em entrevista à colunista Sônia Racy, do Estado, que o aumento de estupros poderia estar associado ao desemprego e à crise econômica do País. “Quem me criticou também não apontou quais seriam as causas. Ninguém consegue definir a motivação”, afirmou.

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Alves ressaltou que a vítima deve procurar a polícia para informar sobre o crime. “Estamos preparando delegadas na Academia de Polícia para aumentar o efetivo das Delegacias da Mulher e também qualificando os policiais. A vítima de estupro deve ser acolhida na delegacia”, disse.

Em relação aos latrocínios, o estado apresentou aumento de dois casos: de 29, em maio do ano passado, para 31 agora. No período acumulado, houve queda de 8,78%: de 148 casos, em 2015, para 135 agora. Em relação ao número de vítimas, houve queda de 7,28%, de 151 para 140. Na capital, o número de vítimas caiu de 14 para 10. No acumulado, a redução foi de 15,38%, com 44 vítimas em 2016.

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