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OLÁ,

Rosas de Ouro satiriza presidente tomando vacina e virando jacaré em desfile

"Se você virar um jacaré, é problema seu", disse Bolsonaro em dezembro de 2020 ao criticar eventuais efeitos colaterais da vacina contra covid-19

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 abr 2022, 10h49 - Publicado em 24 abr 2022, 10h49
Uma integrante vestida de enfermeira tenta aplicar uma vacina de gigante em outro integrante de terno e faixa presidencial
 (TV Globo/Reprodução)
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A segunda noite de desfiles de escolas de samba no Sambódromo do Anhembi foi palco de protestos políticos. Na manhã deste domingo (24), a Rosas de Ouro, penúltima escola a entrar na passarela, usou um dos carros alegóricos para transformar um personagem que representava o presidente Jair Bolsonaro em um jacaré depois de receber uma vacina de uma enfermeira.

Na encenação, um integrante, usando uma roupa social e uma faixa presidencial verde e amarela, dava lugar a outro artista vestido de Jacaré após ser supostamente vacinado durante o desfile. A cena faz alusão à vacina contra a covid-19 e uma crítica feita pelo presidente em dezembro de 2020.

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Rosas de Ouro satiriza presidente tomando vacina e virando jacaré em desfile

À época, Bolsonaro disse que não tomaria vacina e que, quem optasse por se vacinar e virasse um jacaré, o problema seria da própria pessoa. O comentário se referia a uma cláusula da farmacêutica Pfizer de que a empresa não se responsabilizaria por eventuais efeitos colaterais do imunizante.

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“Cura” foi o tema da Rosas de Ouro na avenida este ano. O enredo da agremiação aborda rituais e caminhos para curar males por meio da fé, da magia, da ciência e do samba.

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