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Dono da Ricardo Eletro é preso acusado de sonegar impostos

O empresário Ricardo Nunes teria sonegado 400 milhões de reais; filha dele também foi presa

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
8 jul 2020, 10h34 • Atualizado em 8 jul 2020, 11h12
 (Ricardo Eletro/Divulgação)
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  • O fundador da gigante rede varejista de eletrodomésticos Ricardo Eletro, Ricardo Nunes, foi preso na manhã desta quarta-feira (8), no estado de São Paulo, durante operação de combate à sonegação fiscal e lavagem de dinheiro. A força-tarefa é composta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), pela Receita Estadual e pela Polícia Civil. A operação recebeu o nome de “Direto com o Dono”.

    Ricardo Nunes teve determinado pela Justiça o sequestro de bens e imóveis seus avaliados em cerca de 60 milhões de reais. Isso porque há indícios de que o patrimônio cresceu no período da sonegação de impostos. A decisão judicial tem como objetivo ressarcir o dano causado ao estado mineiro.

    Laura Nunes, filha do empresário, também foi presa na Grande BH. Apurações iniciais apontam que cerca de 400 milhões de reais em impostos deixaram de ser pagos em cinco anos.

    Desde o ano passado, a Ricardo Eletro está em recuperação judicial, sem condições de arcar com suas dívidas, que somam cerca de R$ 3 bilhões. A rede já fechou diversas lojas no país e chegou a encerrar sua operação no Mato Grosso.

    Ricardo Eletro

    Em nota, a Ricardo Eletro informou que Ricardo Nunes e familiares não fazem parte do seu quadro de acionistas e nem mesmo da administração da companhia desde 2019.

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    “A Ricardo Eletro pertence a um fundo de investimento em participação, que vem trabalhando para superar as crises financeiras que assolam a companhia desde 2017, sendo inclusive objeto de recuperação extrajudicial devidamente homologada perante a Justiça, em 2019”, diz a nota.

    A Ricardo Eletro esclareceu que “a operação realizada hoje (8) pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), pela Receita Estadual e pela Polícia Civil, faz parte de processos anteriores a gestão atual da companhia e dizem respeito a supostos atos praticados por Ricardo Nunes e familiares, não tendo ligação com a companhia”.

    Em relação à dívida com o estado de Minas Gerais, a Ricardo Eletro disse que “reconhece parcialmente as dívidas e, antes da pandemia, estava em discussão avançada com o estado para pagamento dos tributos passados, em consonância com as leis estaduais”.

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    A nota diz ainda que a Ricardo Eletro se coloca à disposição para colaborar integralmente com as investigações.

    Assim que a defesa dos acusados se manifestar, esta nota será atualizada. 

    Com Agência Brasil

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