Remoção de estandes gera protesto na Feira da Madrugada, no Brás
Comerciantes alegam que documentação dos boxes estavam em dia porém consórcio responsável pela feira removeu espaços

Na noite de quinta (27), um grupo de comerciantes se revoltou contra a demolição de alguns boxes da Feira da Madrugada, no Brás, centro de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, a confusão começou após a chegada de funcionários do consórcio responsável pelo centro de compras, que concentra principalmente lojas de vestuário.
Guardas civis metropolitanos (GCMs) e PMs chegaram a ser acionados para controlar o tumulto, perto das 20 horas, quando os lojistas afetados bloquearam parte da Avenida do Estado em protesto.
Os comerciantes teriam sido informados previamente sobre a remoção, em função de irregularidades no cadastro para vendas no local, e insistiram em manter produtos em exposição. A PM informou que a manifestação foi encerrada em poucos minutos, e a feira ocorreu normalmente, a partir das 2 horas.
Porém, de acordo com informações do telejornal Bom Dia São Paulo, da Rede Globo, a feira só começou a funcionar às 5h de sexta (28), com 52 boxes a menos. O espaço, que normalmente abre as 2h da madrugada, estava com boxes demolidos e a mercadoria espalhada pelo local. Em vídeos do ato divulgados nas redes sociais, comerciantes dizem ter sido expulsos e reclamam da entrada de Guardas Civis Metropolitanos na feira.
O consórcio Circuito de Compras São Paulo, responsável pelo local, afirma que os comerciantes estavam avisados da ação desde a semana passada. Já os lojistas dizem que foram pegos de surpresa, e que o consórcio teria desistido da demolição no domingo (23). O consórcio afirma que vai realocar os comerciantes a partir de setembro.
(Com informações de Estadão Conteúdo)