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Reforma no Vale do Anhangabaú já custou pelo menos R$ 17 milhões a mais

Pista de skate está entre justificativas para aumento no preço; reforma já chegou a R$ 97,1 milhões

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 17h55 - Publicado em 8 jul 2020, 12h12
Vale do Anhangabaú (Dornicke/Creative Commons)
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A revitalização do Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, é uma das principais obras da gestão do prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e já custou, aos menos, 17 milhões de reais a mais do que os 80 milhões de reais previstos pelo governo.

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Anunciada para junho, a obra passou por sete termos de adições no contrato, que elevaram os custos totais para 97,1 milhões de reais, 21% a mais do que o previsto. O novo prazo de conclusão da obra é 20 de setembro. As informações são do portal G1.

O Consórcio Central, formado pelas construtoras FBS Construção e Lopes Calil Engenharia, divulgou quatro motivos para o aumento dos custos: imprevistos no processo de pavimentação e terraplanagem da área, interferências nas redes de telefonia, água, esgoto e gás, mudanças no projeto da praça de esportes, a pedidos de skatistas e adequação do sistema de fontes.

Em nota, a Prefeitura disse que a pandemia do novo coronavírus atrasou a obra e o cronograma foi alterado porque “foi preciso reduzir o número de equipes para garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores nas obras de requalificação do Vale do Anhangabaú”. A Prefeitura não respondeu sobre custos adicionais.

O projeto começou em junho de 2019 com previsão de entrega para junho de 2020. Além do preço adicional, a entrega da obra pode sofrer pelo menos dois meses de atraso, segundo o SPObras, órgão da prefeitura responsável pelo gerenciamento de obras da cidade.

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