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Reabertura do comércio em SP pode aumentar mortes em até 71%, diz pesquisa

Site mostra resultados de estudo feito pela Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 18h07 - Publicado em 15 jun 2020, 20h42
Mulher olha camiseta em cabideiro em loja de roupas
 (Pixabay/Veja SP)
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Estudo realizado por cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que o afrouxamento do isolamento social no estado de São Paulo pode aumentar em até 71% o número de mortes causadas pelo novo coronavírus.

No início do mês de junho, o governador João Doria (PSDB) anunciou que a reabertura abertura de shoppings e comércios de rua em São Paulo aconteceria de forma gradual. Na primeira semana de junho, o estado havia registrado mais de 9 000 mortes causadas pela Covid-19. Duas semanas após o início da abertura, o número de mortos aumentou para 10 500.

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De acordo com os pesquisadores, o comércio fechado até o mês de julho resultaria em cerca de 5 500 mortes. Com a reabertura, grupo estimou que a intensa propagação do novo coronavírus causaria, além destas 5 500 mortes, mais 10 300 em todo o estado de SP.

Assim, o estado atingiria um total de 14.600 mortes até o começo do próximo mês sem reabertura. Com a reabertura, esse número aumentaria cerca de 71%, podendo chegar a até 24.900. Para os especialistas, a abertura do comércio foi prematura e não se atentou para a evolução do contágio da Covid-19.

Os resultados das pesquisas realizadas pelo grupo estão disponíveis no site oficial.

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