Âncora desde 2011 do SBT Brasil, a jornalista Rachel Sheherazade resolveu fazer um comentário no último dia 20 em defesa do deputado federal Marco Feliciano. Sua nomeação para presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara está causando muita polêmica. Pastor evangélico, ele vem sendo acusado de homofobia e racismo por declarações recentes. Rachel argumentou no ar que Feliciano tem todo o direito de expor sua opinião sobre esses assuntos. Imediatamente, passou a ser bombardeada nas redes sociais.
Imaginava tal repercussão?
Sim, mas fiquei surpreendida negativamente. Disseram que eu apoiava as ideias dele. Imagina! Tenho amigos gays e ascendência africana. Eu opinei sobre a democracia, que está em risco.
Arrepende-se de algo?
Não. Antes, a âncora se maquiava, lia notícias, dava boa-noite e ia embora. Eu fui contratada para opinar.
Enfrentou problemas dentro da emissora?
Uma vez, critiquei uma reportagem do próprio SBT Brasil sobre adoção ilegal e reclamaram. Algumas pessoas não estão preparadas para a liberdade de expressão e há quem prefira a censura. E me chamaram de musa do conservadorismo quando me posicionei contra o aborto.
Isso a ofendeu?
Nem todo conservadorismo é ruim. É diferente de ser retrógrado.
A Folha de S. Paulo noticiou um suposto abaixo-assinado de funcionários do SBT intitulado “Rachel não nos representa”.
Isso não existe. E não sou paga para ser marionete de artistas, funcionários e diretores.
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