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Atendimento para a Cracolândia é montado em estacionamento da GCM

A montagem ocorreu nesta segunda (5); novo local foi escolhido após protestos de moradores na região da Praça Princesa Isabel, na semana passada

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 jun 2017, 20h45 - Publicado em 5 jun 2017, 20h33
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  • Em meio à revolta de moradores, a gestão do prefeito João Doria (PSDB) alterou o plano emergencial de acolhimento dos usuários de drogas da nova Cracolândia, na Praça Princesa Isabel, centro de São Paulo.

    A instalação de 25 contêineres anunciada na semana passada na Rua General Rondon, foi concluída nesta segunda (5), mas em um endereço diferente do previsto inicialmente. Fica a um quilômetro de distância do original, na Rua General Couto Magalhães, onde funciona o estacionamento da Guarda Civil Metropolitana.

    A estrutura conta com com 100 camas, vinte chuveiros, três banheiros, refeitórios, e salas de atendimento médico para auxiliar os dependentes químicos da região. O atendimento deve começar ainda nesta semana.

    Em nota, a prefeitura afirmou que os usuários poderão ser transferidos para centros de tratamento, caso desejem. “Os acolhidos poderão ser encaminhados para outros centros de acolhida, clinicas terapêuticas ou leitos de internação.” A prefeitura espera acolher cerca de 400 pessoas por dia nesta operação.

    + Cracolândia: vitórias, tropeços e desafios da megaoperação

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    Entenda o caso

    Na semana passada, moradores de Campos Elísios protestaram contra a instalação dos contêineres em um terreno vazio da Cohab na Rua General Rondon, a uma quadra do acampamento onde até 900 dependentes fumam crack durante todo o dia. “Aqui tem casas e comércios. Se fizerem isso, vai virar mais um ponto de drogas e deixar o bairro sujo e violento”, disse a corretora de imóveis Marina Veron, de 50 anos, vizinha da praça.

    Usuários de crack começaram a aparecer na Praça Princesa Isabel, há duas semanas, após uma megaoperação na Cracolândia, comandada pelo governo do estado e a prefeitura, na qual traficantes foram presos, hotéis que acomodavam usuários derrubados e a feira de drogas na Rua Helvétia e na Alameda Dino Bueno, desmantelada. 

    Com Estadão Conteúdo

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