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Promotoria abre inquérito para investigar casos de racismo no futebol

Órgão quer saber quais foram as medidas tomada para combater o problema

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
25 ago 2022, 12h09
futebol
 (Pexels/Reprodução)
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O Ministério Público Estadual abriu um inquérito para investigar os casos de discriminação racial em partidas de futebol. Os promotores deram prazo de 30 dias para que a Federação Paulista de Futebol e as secretarias de estado de Justiça e Cidadania e de Esporte, Lazer e Juventude informem quais são as tratativas em relação às estratégias que serão tomadas para combater a intolerância e discriminação nas partidas.

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A portaria que instaurou o inquérito ainda pede informações para saber se existe um procedimento padrão por parte da PM em casos de racismo, discriminação, e LGBTFOBIA nos estádios, além de estatísticas a respeito.

O documento também cita o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), para que digam quais foram as punições aplicadas a casos semelhantes nos últimos três anos.

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Um dos casos mais recentes ocorrido em São Paulo foi durante a partida entre Corinthians e Boca Júnior, na Neo Química Arena, em partida válida pela Libertadores. Na ocasião, no dia 28 de junho deste ano, três torcedores argentinos foram presos após imitarem macacos e fazerem gestos nazistas. Todos foram liberados após o pagamento da fiança.

Relatório

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A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) apresentou nesta quarta-feira (24) um relatório anual de discriminação racial. Produzido pelo Observatório de Discriminação Racial, ele aponta crescimento nos casos de racismo, machismo, homofobia e xenofobia no esporte no ano de 2021. Só no futebol, os casos deste ano, até agora, já igualam o total de 2021, com 64 registros.

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