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Professores da rede estadual anunciam greve contra aulas presenciais

Paralisação está prevista para começar no mesmo dia da voltas às aulas, próxima segunda (8); secretaria da Educação diz que entrará com medidas judiciais

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h47 - Publicado em 5 fev 2021, 17h38
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  • O Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) anunciou nesta sexta-feira (5) que a categoria entrará em greve a partir de segunda-feira (8), data que coincide com a reabertura da escolas estaduais, contra o retorno das aulas presenciais.

    A decisão teve apoio de 81,8% dos professores. Em assembleia regionalizada virtual, 91% da categoria votou a favor da paralisação a fim de “preservar vidas, tanto de professores quanto de estudantes, funcionários e familiares”. 82% dos profissionais foram favoráveis a permanecer com o ensino remoto. 

    O sindicato da categoria afirma que as escolas não possuem condições sanitárias para receber os estudantes, como falta de funcionários e material de proteção individual, e apontou 147 casos confirmados de Covid-19 depois de atividades presenciais na escolas.

    Henrique Pimentel, subsecretário de articulação regional da secretaria de Educação, nega os casos de infecção pelo coronavírus após trabalhos presenciais e diz que fechar as escolas não seria a melhor opção por causar “medo” nos alunos. “Se seguir a orientações […], a chance [de transmissão] é pequena”, afirmou em entrevista ao Estadão.

    A Secretaria da Educação de São Paulo diz que entrará com “medidas judiciais cabíveis e informa em caso de eventuais faltas, o superior imediato irá analisar a justificativa apresentada, de acordo com a legislação. Faltas não justificadas pelos profissionais serão descontadas.”

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