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Procon-SP registra alta de 66% em reclamações de compra online em 2021

Média foi de uma queixa por minuto no ano passado; só de janeiro a março último foram 128 000

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 abr 2022, 19h02 - Publicado em 11 abr 2022, 19h00
Número de queixas registrado no ano passado foi cinco vezes e meia o registrado em 2019
Número de queixas registrado no ano passado foi cinco vezes e meia o registrado em 2019 (Marcos Santos/USP Imagens/Reprodução)
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Estatísticas divulgadas nesta segunda-feira (11) pelo Procon-SP indicam aumento de 66% na quantidade de reclamações recebidas pelo órgão no ano de 2021 no comparativo com 2020.

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O primeiro ano da pandemia reuniu cerca de 300 000 queixas, número que saltou para cerca de 500 000 no ano passado, ou média de 57 por hora, quase uma a cada minuto.

O total de queixas do ano passado supera em quase cinco vezes e meia o número de 2019, que teve cerca de 78 000 registros.

Só no primeiro semestre deste ano foram 128 000, média de 59 por hora.

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Segundo o Procon-SP, a alta pode ser explicada pela explosão da demanda de compras feitas de forma online, uma vez que os estabelecimentos tiveram de ser fechados devido à quarentena imposta pelo estado para tentar frear a disseminação dos casos de Covid-19.

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Muitos não contavam com sistemas de atendimento virtuais estabelecidos e nem formas de atendimento remoto, e as queixas foram parar no órgão.

As principais reclamações são relativas a atraso na entrega ou mesmo produtos que foram vendidos, mas não recebidos pelos clientes. Há também relatos de vendas feitas por falsos perfis e sites enganosos, e cobranças indevidas.

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