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Procon-SP pede explicações à Ticketmaster sobre cobrança de taxas para o The Weeknd

Órgão diz que consumidores denunciaram a cobrança de “taxa de serviços” e “taxa de administração”, que podem ser interpretadas como sobreposição

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 set 2025, 11h28 - Publicado em 10 set 2025, 16h11
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The Weeknd faz show em São Paulo (@rafaeldeprost/Divulgação)
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O Procon-SP está recebendo consultas e reclamações de consumidores em relação às taxas cobradas pela Ticketmaster na venda de ingressos para o show do The Weeknd, prevista para 2026.

De acordo com o órgão, as queixas se referem à possível abusividade na cobrança de “taxa de serviços” e “taxa de administração”, que podem ser interpretadas como sobreposição sem uma explicação clara a que se referem. Os consumidores destacam a cobrança de uma taxa de 20% (serviço online) e outra taxa nomeada de “Administração do MorumBIS”.

“Diante dessas manifestações o Procon-SP está notificando a empresa para que, dentro de 48 horas, se manifeste explicando a formação dessa estrutura de preços, a que se referem as referidas taxas, bem como a forma [e os canais] como os consumidores estão sendo atendidos em relação às suas dúvidas”, diz o órgão.

A cobrança de taxa de serviço é permitida, mas, desde que se refiram a serviços efetivamente prestados e comprovados e seja informada prévia e adequadamente aos consumidores. Já a “taxa de administração”, principalmente quando cobrada em conjunto, pode ser indevida.

O Procon-SP alerta os consumidores que em seu monitoramento das redes e sites, já identificou ingressos para este mesmo show, que começaram a ser vendidos, já serem ofertados em sites não oficiais.

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“Neste caso, a recomendação é que o consumidor evite comprar fora dos ambientes oficiais para se exporem ao risco de fraudes ou de exploração”, informa o órgão.

Por meio de nota a Ticketmaster informou que as taxas de serviço ajudam a cobrir custos essenciais do provedor de bilhetagem e do processador de pagamentos.

“Para os provedores de bilhetagem, elas financiam a tecnologia e os serviços que garantem uma experiência de compra de ingressos segura e fluida. Essas taxas são sempre exibidas antes do pagamento, e os fãs podem optar por comprar ingressos na bilheteria oficial, onde não há cobrança de taxa de serviço”, diz o comunicado da empresa.

A taxa do MorumBIS é definida e retida pela administração do estádio MorumBIS, alegou a Ticketmaster. “Ela se aplica a todos os ingressos — independentemente de onde ou como foram adquiridos. A Ticketmaster não recebe nenhuma parte dessa taxa, mas informa os clientes com antecedência sobre sua cobrança antes e durante o processo de compra do ingresso ao qual se aplica”.

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