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Procon vai fiscalizar sanduíches de mortadela do Mercadão após denúncia

Onze bancas foram multadas após constatação de irregularidades como alimentos com o prazo de validade vencido

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 fev 2022, 19h35 - Publicado em 17 fev 2022, 19h12
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  • Equipes do Procon-SP multaram onze bancas do Mercado Municipal de São Paulo nesta quinta-feira (17). Segundo informações do órgão fiscalizador, foram identificados produtos com a validade vencida após as denúncias do “golpe da fruta“. O presidente do órgão, Fernando Capez, informou também que a entidade recebeu denúncias sobre os sanduíches de mortadela vendidos no endereço.

    “Recebemos também denúncia com esse teor e iremos verificar nas próximas operações; a qualidade do produto vendido deve ser a mesma que o estabelecimento informa ao público”, informa Capez.

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    A ação do Procon não flagrou o golpe da fruta. Foram encontrados bancas que não informam o preço dos produtos de forma precisa e adequada, que não disponibilizam um exemplar do Código de Defesa do Consumidor e que vendia frutas importadas com o prazo de validade vencido.

    Outros endereços não emitiam nota fiscal ou imprimiam comprovante com CNPJ diferente do estabelecimento. “Continuaremos a monitorar a situação e voltaremos à paisana para apurar se os locais insistem na prática que ficou conhecida como ‘golpe da fruta’”, disse o diretor-executivo do Procon, Fernando Capez.

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    O GOLPE DA FRUTA

    Três bancas do Mercado Municipal de São Paulo que foram denunciadas por aplicarem o chamado ‘golpe da fruta’ foram interditadas na terça-feira (15) pela concessionária responsável pela administração do local.

    Nas redes sociais, um usuário relata que um vendedor lhe ofereceu laranja com acerola por 40 reais o quilo, mas no momento da pesagem o mesmo vendedor cobrou 190 reais. Após também escolher uma bandeja de cerejas, o preço final da compra deu 230 reais. Um casal também contou que foi cobrado 800 reais apenas em frutas. Alguns consumidores ainda relatam que foram ameaçados e agredidos verbalmente ao se recusarem a pagar o valores.

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