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Prevent Senior ocultou mortes em estudo sobre cloroquina, diz TV

Dossiê foi elaborado por médicos e ex-médicos da operadora de saúde; Jair Bolsonaro apoiou a pesquisa

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 set 2021, 15h26 - Publicado em 16 set 2021, 15h26
Imagem mostra hospital com 'Prevent Senior' escrito na fachada
 (Reprodução/Divulgação)
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O plano de saúde Prevent Senior ocultou mortes de pacientes que participaram de um estudo para testar a eficácia da hidroxicloroquina associada à azitromicina, segundo informações da GloboNews.

A CPI da Covid-19 do Senado Federal recebeu um documento com denúncias de médicos e ex-médicos do plano de saúde que afirmaram que a disseminação da cloroquina foi realizada após um acordo do governo de Jair Bolsonaro com a Prevent e que o estudo teria sido parte das conversas.

De acordo com a GloboNews, no estudo sobre a cloroquina, nove pacientes morreram ao longo da pesquisa, mas os autores só divulgaram o falecimento de dois dos participantes. Em relato para a emissora de TV, um médico afirmou que o estudo foi manipulado desde o começo e que os resultados já estavam prontos antes mesmo da conclusão da pesquisa, com o objetivo de mostrarem uma suposta eficácia decorrente do uso dos fármacos.

Das nove pessoas que morreram, seis tomaram hidroxicloroquina associada à azitromicina. Em nota pelas redes sociais, a empresa afirmou que vai “pedir investigações ao Ministério Público que apure as denúncias infundadas e anônimas levadas à CPI por um suposto grupo de médicos”. Disse também que “desafia os supostos médicos que fizeram denúncias anônimas à CPI a apresentarem argumentos e provas”. Leia os posicionamentos abaixo:

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