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Prevent Senior se compromete a vetar o “kit covid” em acordo com o MP

Empresa foi acusada de administrar remédios ineficazes contra a Covid-19 sem o consentimento dos pacientes

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 22 out 2021, 21h03 - Publicado em 22 out 2021, 21h02
Imagem mostra hospital com 'Prevent Senior' escrito na fachada
 (Reprodução/Divulgação)
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A Prevent Senior assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de São Paulo nesta sexta-feira (21). O acordo, que foi proposto na semana passada prevê uma série de mudanças nas ações da operadora de saúde, entre elas a suspensão da distribuição do chamado “kit covid“, com medicamentos sem eficácia contra a Covid-19, como cloroquina e azitromicina.

O acordo determina ainda que a empresa não faça mais pesquisas sem autorização dos órgãos componentes. A promotoria pediu que a empresa divulgue nas redes sociais que “inexiste qualquer pesquisa científica realizada pela Prevent que ateste a eficácia de algum tipo de tratamento precoce ou preventivo”.

Outros pontos do TAC é a contratação de um ombudsman, aprovado pelo Ministério Público, que fiscalize os procedimentos internos da empresa, além do veto de alterações no código de diagnóstico dos pacientes e a disponibilização do prontuário dos pacientes para familiares.

A empresa foi investigada na CPI da Covid-19, em que um grupo de médicos relatou que a empresa teria escondido mortes em um estudo sobre o tratamento precoce contra o coronavírus e adulterado o prontuário de pacientes que morreram pela doença pandêmica.

A operadora de saúde negou as acusações e afirmou que solicitaria a investigação do grupo de médicos pelas alegações.

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