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Presidente do Conselho de Medicina de São Paulo renuncia

Mario Jorge Tsuchiya era acusado de menosprezar recomendações da OMS para combate da Covid-19

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 mar 2020, 17h53 - Publicado em 20 mar 2020, 17h18
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  • Mario Jorge Tsuchiya renunciou à presidência do Cremesp, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

    De acordo com o jornal, Tsuchiya estava sendo acusado por médicos e associados de menosprezar as recomendações da Organização Mundial da Sáude (OMS) para combater o coronavírus. “Estou renunciado”, disse para a coluna.

    Reclamações iam da recusa em suspender o expediente no Cremesp à falta de orientação para os médicos sobre cirurgias eletivas e se as clínicas do estado deveriam continuar realizando atendimento presencial.

    Em nota enviada pela assessoria, Tsuchiya afirmou que sua renúncia é “de ordem moral” e não tem a ver com demora nas ações de orientação à pandemia do coronavírus.

    Os servidores se queixaram também da demora da decisão do Cremesp de suspender o expediente na sede, o que só ocorreu na quinta-feira (19): atividades serão interrompidas até 11 de abril. A reportagem procurou a assessoria do Conselho, e aguarda um posicionamento sobre a renúncia.

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    Na tarde da sexta (20), o médico distribuiu a nota abaixo por meio da assessoria de imprensa:

    “Dr. Mario Jorge Tsuchiya vem a público esclarecer que sua renúncia à presidência do Cremesp é de ordem moral por não compactuar com o posicionamento de alguns diretores face a indícios de irregularidades levados ao seu conhecimento. Ele formalizou a abertura de sindicância, decisão anunciada ontem na reunião da plenária do Conselho do órgão e não tem a ver com demora nas ações de orientação à pandemia do coronavírus. Os conselheiros presentes podem confirmar essa que foi a verdadeira pauta da sessão.”

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