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Prefeitura suspende contratos de segurança e zeladoria em parques

A medida, publicada no Diário Oficial do Município, atinge o Ibirapuera e outras áreas verdes da cidade

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 jul 2018, 20h05 - Publicado em 31 jul 2018, 20h03
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  • A prefeitura suspendeu 22 contratos com as empresas que fazem a segurança, zeladoria e conservação do Ibirapuera e outros parques municipais da capital. A determinação foi publicada nesta terça-feira (31) no Diário Oficial do Município e passa a valer a partir de quarta (1).

    Na segunda-feira (30), um dia antes da publicação, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Segurança Eletrônica e Cursos de Formação do Estado de São Paulo (SESVESP) divulgou nota em protesto contra a decisão da prefeitura. Segundo a entidade, as empresas filiadas receberam a notificação da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente pelo correio.

    “A correspondência recebida pelas empresas, emitida pelo Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave) e assinada pela diretora Carolina Nogueira, não explica os motivos da suspensão, apenas diz que ela poderá se estender por até 30 dias. O texto cita que o artigo 78, inciso XIV da lei 8.666/93 – Lei de Licitações – permite esse procedimento”, diz a nota.

    “O SEVESP, como representante do setor de segurança privada, repudia a atitude da Prefeitura de suspender os contratos unilateralmente e sem comunicação prévia aos envolvidos. A instituição lamenta pelos prejuízos que serão causados à segurança da população, aos trabalhadores e empresas do setor.”

    A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, por sua vez, garantiu que esses problemas não vão acontecer. “Não houve qualquer interrupção de serviços de manejo, limpeza e vigilância dos parques e os contratos foram normalizados nesta terça-feira. A suspensão, publicada no Diário Oficial, ocorreu por uma obrigação burocrática, necessária apenas para que houvesse o ajuste orçamentário realizado hoje”, informou.

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